sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Tradição Cigana e as Fases da Lua

                                                        
As pessoas nascidas entre a Lua Nova e O Primeiro Quarto Crescente terão vida longa.

Nascido nas primeiras vinte e quatro horas: você terá sorte.

Nascido no segundo dia: você terá uma sorte excepcional.

Nascido no terceiro dia: terá amigos importantes.

Nascido no quarto dia: altos e baixos na vida, com sorte e reveses.

Nascido no quinto e sexto dias: o orgulho pode ser sua ruína.

Nascido no sétimo dia: você precisa manter segredo sobre objetivos que quer ver realizados.
                                                 
As pessoas nascidas entre o Primeiro Quarto Crescente e a Lua Cheia saem-se melhor na vida, que seus pais

Primeiro dia: prosperidade.                                                                

Segundo dia: vida fácil.

Terceiro dia: fortuna por meio de viagens.

Quarto e quinto dia: encanto.

Sexto dia: sucesso fácil.
                                                                                              
Sétimo dia: muitos amigos.                                                         

As pessoas nascidas entre a Lua Cheia e último Quarto Minguante passam por dificuldades, que são superadas com persistência.

Primeiro dia: você terá sucesso em outro continente.

Segundo dia: você fará bons negócios.

Terceiro dia: sucesso resultante da intuição ( e provavelmente antevisto).

Quarto dia: coragem.

Quinto dia: tome cuidado com o dinheiro.

Sexto e sétimo dias: muita força

As pessoas nascidas entre o último Quarto Minguante e a Lua Nova são afetuosas e honestas.

Primeiro e segundo dias: felicidade no Lar.

Terceiro dia: em você se pode confiar.

Quarto dia: você é sensível.

Quinto dia: você será um pai ideal.

Sexto e sétimo dias: você ganhará dinheiro (ou talvez uma riqueza não material) por meio da lealdade.

Eclipse Solar
Se a Lua estava entre a Terra e o Sol quando você nasceu, há uma boa interação entre sua natureza interior e exterior. Suas reações emocionais são rápidas, você age instintivamente sem precisar parar para pensar de uma maneira organizada e lógica. Isso lhe permite evitar situações complicadas, ou safar-se admiravelmente bem delas, mas você pode ter dificuldades em fazer planos e leva-los a cabo.

Eclipse Lunar
Se a Terra estava entre o Sol e a Lua no momento do seu nascimento, você é inquieto, intenso e criativo. É capaz de passar dos limites nos relacionamentos, pois leva tudo na vida muito a sério. Precisa das pessoas e tem talento para atraí-las. É possível que deixe a lógica dominar seus instintos, e assim pode cometer erros de julgamentos em situações em que seria melhor confiar nas reações instintivas.

A Influência da Lua na Nossa Vida Diária – Sasha Fenton

domingo, 16 de janeiro de 2011

Constelação de Sepentharius e Astrologia Tropical

A Astrologia éa Ciência que investiga a ação dos corpos celestes sobre os objetos animados e inanimados, e a reação destes a essa influência. A astrologia figura entre os primeiros registros do aprendizado humano. É a Mae da Astronomia; durante muitos anos, ambas foram uma só ciência. Agora, a Astronomia é a Ciência de distancias, magnitudes, massas, movimentos, velocidades, localizações e assim por diante, com bases em observações feitas com instrumentos como o telescópio. A Astronomia pode, assim, ser denominada uma ciência "objetiva", enquanto a Astrologia deve ser denominada uma ciência "subjetiva". Portanto o levantamento do Horóscopo é, na verdade, um processo astronômico; a avaliação ou descrição do Horóscopo é um processo astrológico.
A Astrologia também lida com os ângulos entre os Planetas e a observação de seus efeitos sobre a humanidade. Os signos são uma forma de dividir os céus; as Casas também, embora sejam baseadas no local de nascimento. O Signo pode ser considerado o campo de ação; a Casa é o lugar onde ocorre a ação, e o Planeta é o Poder ou força motivadora.
A Astrologia nos ensina que existe harmonia e simetria no Universo, e que todos são parte de um todo. Assim, você deve tentar entender a Astrologia como uma Filosofia que ajuda a explicar a vida, e não como uma arte ou ciência preditiva. O propósito da Astrologia não é culpar os Planetas pelo que nos acontece, mas ao contrário, aprender a nosso respeito através da indicação planetária. Quando nos vemos claramente, podemos descobrir novas qualidades em nós, e assim nossas vidas podem tornar-se mais plenas, mais produtivas e mais cheias de propósito.
Há dois tipos de Astrologia praticados no Ocidente. Uma é a chamda Astrologia Tropical; a outra a Sideral. A Astrologia tropical dá a posição de um Planeta por Signo. A Astrologia Sideral dá a posição por Constelação. Para entender a diferença entre as duas , é preciso entender a diferença entre Signos e Constelações. Ambos têm os mesmos nomes, o que pode causar uma considerável confusão para os principiantes. Há aproximadamente 4 mil Anos, quando no equinócio vernal, o primeiro dia da Primavera, o Sol estava na Constelação de Áries, não havia diferença. Os Signos e Constelações coincidiam. Agora, por causa da precessão, a lenta rotação da Terra sobre seu eixo, o Sol, entra no equinócio vernal no Signo de Áries, porém na Constelação de Peixes.
Os Signos são divisões do espaço de um círculo chamdo eclítica. A eclítica é o caminho, no Céu, pelo qual aparentemente os Planetas seguem. Existe 360° num círculo, e existem 12 Signos, cada um ocupando um segmento de exataamente 30°. Áries é o nome dado ao 1° setor de 30° de espaço, começando no equinócio vernal.
O Astronômo Parke Kunkle foi infeliz ao afirmar que os Signos das pessoas seriam alterados. Primeiramente ele deveria estudar a 1° Aula básica sobre Astrologia como seus antecessores fizeram. Deveria ter mais respeito pelo Ser Humano. E não fazer renascer essa birra milenar que os Astrônomos tem pelos Astrólogos. Ele tem de investigar e informar sobre o Universo, dizer sobre a gravidade dos Planetas, medir eclipses, explorar novas Constelações, etc...e não se envolver numa área em que não conhece e não gosta, por pura ignorância.  Se ele quizer me enviar à hora e data de seu nascimento, direi como pensa, age, atua...como esta sua vida hoje...enfim, provarei por A+B, que a Astrologia com sua credibilidade milenar, continuará sendo a Mãe da Astronomia e de todas as Ciências.
Portanto, fiquem tranquilos, pois nada mudou devido a aparição da Constelação de Serpenthárius...Como ela, existem milhoes e é possivel que o astrônomo Parke queira aparecer novamente e falar a respeito do que nao conhece.

Felipe Astrólogo

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Plantas e os Astros

Com certeza os homens mais antigos observavam a passagem dos planetas e das fases das luas diante do zodíaco e sabiam como utilizar beneficamente esta força na agricultura, bem como em outros assuntos cotidianos da vida.
Mas os tempos mudaram e, com as chegadas dos meios tecnológicos e químicos para agricultura, estas observações ficaram renegadas a segundo plano. Não se trata de misticismo ou superstição, mas de observar corretamente a natureza, para definir a data em que se deve plantar e colher. A tecnologia "superou" todos estes detalhes observados e intuídos pelo homem por milhares de séculos.

Alguns vestígios ainda existem como tradições, que garantem que a lua exerça força e influência sobre o crescimento dos vegetais.

Rudolf Steiner retomou, no começo do século, o estudo dessa teoria ancestral e pesquisou profundamente a relação dos astros com os seres vivos.

A agricultura que originou, respeita acima de tudo, a vida, a saúde das plantas, das águas, da terra, dos homens, do ar e do planeta.

Maria Thun, estudiosa da obra de Steiner, durante anos realizou estudos com métodos científicos e analisou a grande relação dos elementos que regem a matéria terrena com as plantas e os planetas do sistema solar. Em seu "calendário agrícola", pesquisas astronômicas são fundamentadas nos ritmos criados pela passagem dos planetas, da lua e da terra diante das constelações, espelhando sua realidade na observação experimental. À medida que a lua passa pelas constelações, transmite ao solo e às plantas forças que vão beneficiar as quatro partes vegetais (ver tabela adiante).

Se nós aceitamos que satélites dirigidos para Júpiter e Saturno nos mandam ondas magnéticas com fotos e informações, sensibiliza aparelhos eletrônicos e eletromagnéticos aqui na Terra, porque não supor que corpos celestes muito mais complexos refletem e enviam ondas eletromagnéticas pela própria luz de reflexão dos planetas?

Pelo fato de todos os planetas do nosso sistema solar orbitarem aproximadamente no mesmo plano, vemos o sol e os planetas desfilarem pelo céu sempre pelo mesmo caminho.

Este caminho percorrido pelos planetas leva o nome de Zodíaco. Este é dividido em doze constelações que estão distribuídas em quatro grupos de três – cada grupo ligado a um dos elementos: terra, água, ar e fogo.

À medida que a lua passa por estas constelações, transmite ao solo e às plantas forças que vão beneficiar especialmente um dos seguintes quatro sistemas:

As Raízes serão beneficiadas pela passagem das constelações regidas pelo elemento terra.

As Folhas e Caules pelas constelações regidas pelo elemento água.

As Flores pelas constelações regidas pelo elemento ar.

Os Frutos e Sementes pelas constelações regidas pelo elemento fogo.

Signo astronômico Planeta Elemento Parte da planta a ser beneficiada

Aries Marte fogo sementes e frutos

Touro Vênus terra raízes

Gêmeos Mercúrio ar flores

Câncer Lua água folhas e caules

Leão Sol fogo sementes e frutos

Virgem Mercúrio terra raízes
Libra Vênus ar flores

Escorpião Plutão água folhas e caules

Sagitário Júpiter fogo sementes e frutos

Capricórnio Saturno terra raízes

Aquário Urano ar flores

Peixes Netuno água folha e caules

De acordo com este quadro, as épocas escolhidas para se plantar, colher e armazenar devem estar em harmonia com elementos da natureza ,que nos regem ,e dos quais fazemos parte. O plantio e a colheita de plantas, em épocas corretas, favorece produção e o poder nutritivo dos vegetais.

As pragas, que normalmente atacam as plantas, sofrem controle mais ágil e rápido quando plantamos neste ritmo planetário.

Mas, além do aspecto astrológico das plantas, é preciso também se levar em conta as condições do solo, se tem orvalho pela manhã, as variações de temperatura, a época da reprodução dos insetos e o comportamento dos animais. Tudo isso tem que ser observado e intuído.
A força de cada constelação sobre as plantas

Áries: Signo de fogo, Marte, o carneiro que representa o pioneirismo, rege os liquens que preparam o caminho para os vegetal. É propício ao crescimento de suas forças e, no decorrer deste período, as plantas se desenvolvem mais rapidamente. Boa época para se fazer sementeiras, principalmente das frutas, para a colheita de cereais e sua armazenagem. Período igualmente bom para se fazer mudas de estacas.

Touro: Signo de terra, Vênus, rege os fungos e cogumelos, período que favorece tudo o que dá debaixo da terra.

Também favorável plantar sementes de árvores ou transplantá-las.

Gêmeos: Signo de ar, Mercúrio, rege os musgos sobre as árvores e as pedras. Este não é um período muito fértil na agricultura, sendo mais favorável a preparação da terra para cultivá-la no período seguinte.

Câncer: Signo da água, Lua, rege os fetos, cavalinhas e licopódios. Período propício para semear e transplantar as folhas e ervas medicinais.

Leão: Signo do fogo, Sol, que rege as plantas coníferas como pinheiros. É neste período que começamos a plantar os cereais e feijões, fazer podas em trepadeiras, roseiras e frutíferas.

Virgem: Signo da terra, Mercúrio, é dedicado a Ceres, a deusa mãe que protege e rege os grãos, as gramas e é neta época que continuamos a plantar os cereais e realizar podas. Durante o período de Virgem devemos borrifar as plantas com água de urtiga para protegê-las e para aumentar os poderes medicinais das ervas.

Libra: Signo do ar, das flores, da primavera. É uma época propícia para a colheita das ervas, à secagem e armazenagem das flores e à preparação de florais.

Escorpião: Signo da água, é Plutão que rege as plantas medicinais e as palmeiras. Ótimo período para secar as ervas e armazená-las. Em Escorpião também devemos borrifar as plantas com água de urtiga.

Sagitário: O centauro, signo do fogo, Júpiter, que rege as grandes árvores e as florestas. Neste período planta-se com sucesso as árvores de frutas e também as árvores que queremos que cresçam mais rapidamente e que fiquem mais altas.

Capricórnio: A cabeça, signo de terra, Saturno, rege as plantas com flores e pétalas separadas. Neste período plantamos as árvores, para que as madeiras durem muito tempo, e também fazemos colheitas.

Aquário: Signo do ar, Urano, representado por Ganimedes, servindo o néctar dos deuses, rege as plantas de flores de pétalas unidas. Neste período continuemos a colheita.

Peixes: Signo da água, Netuno, rege as plantas com muita umidade ou que morem na água.

Período favorável para se iniciar uma horta, mas totalmente impróprio para as colheitas, que tende à rápida deterioração.

A Lua e as nossas plantas

Foi também através dos tempos que o homem observou e percebeu intuitivamente a simbiose entre a lua e as plantas, a lua e os líquidos e também influência da lua na zona etérea nas mulheres, nos partos, na vida vegetal etc.

Na lua cheia tudo está cheio, repleto, pleno. Na lua nova está tudo mais seco, mais vazio, contraído.

Na quarto crescente temos o aumento, a divisão celular, a germinação e na lua minguante vem a diminuição das águas e desmaterialização.

A explicação por parte dos pesquisadores da eficácia desta regra lunar na agricultura deriva do aproveitamento correto da luminosidade lunar. Essa luminosidade, embora menos intensa que a solar, penetra mais fundo no solo e assim acelera o processo de germinação das sementes. As plantas que recebem mais luminosidade lunar na sua primeira fase de vida tende a brotar rapidamente, desenvolvendo mais folhas e flores, realizando a fotossíntese com mais eficiência,

Já aquelas plantas na quarto minguante, sob uma luminosidade que tende a zero, atravessam um período vegetativo mais longo. Dessa forma, antes de tudo observa-se o fortalecimento das raízes.

Como a lua rege os líquidos, também vai reger as seiva das plantas. Na lua nova, a seiva se concentra nos caules e nas raízes, no quarto crescente flui em direção ás folhas, na lua cheia alcança maior penetração nas bordas e, finalmente, na quarto crescente, reflui em direção ao caule e às raízes.

Não é favorável fazer a poda durante a lua cheia, por exemplo, porque a seiva estará nos brotos. Em compensação, esta é a melhor fase para a colheita de frutos, pois neles está contido o máximo de seiva.

O aproveitamento do fluxo e refluxo da seiva determina práticas importantes na agricultura.

Lua nova – Fazer podas. Ao capinar nesta fase lunar, o mato demora mais a crescer. Colher raízes suculentas. Fazer adubação.

Lua crescente - Arar e gradear a terra, semear e colher folhas e frutos neste período. Fazer enxertos, plantar flores e folhas em vasos ornamentais.

Lua cheia – No ápice lunar não devemos nem plantar ou transplantar e muito menos capinar, pois assim o mato cresce muito mais rapidamente.

Lua minguante – Plantamos e colhemos as raízes, colhemos bambus e madeiras para utilização de cercas, construção e móveis; neste período a seiva se encontra nas raízes, favorecendo um tempo mais longo de vida da madeira. Devemos também colher e armazenar grãos.

MALY CARAN , uma das maiores autoridades em ervas medicinais no Brasil.
http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder1191826033It003

domingo, 2 de janeiro de 2011

Os Essênios

Abril de 1947, no vale de Khirbet Qumran, junto às encostas do Mar Morto, Juma Muhamed, pastor beduíno da região, recolhia seu rebanho quando ao seguir atrás de uma ovelha desgarrada percebeu que havia uma extensa fenda entre duas rochas.Curioso, atirou uma pedra e ouviu o ruído de um vaso se quebrando. No vaso, encontrou pergaminhos.
Este momento caracterizou-se como um marco para o mundo arqueológico: A Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto.

Desde então, a tradução e divulgação do seu conteúdo têm atraído atenção mundial, e uma grande expectativa tem se instaurado quanto a possíveis segredos ainda não revelados.

Foram encontrados em 11 cavernas, nas ruínas de Qumran, centenas de pergaminhos que datam do terceiro século a.C até 68 d.C., segundo testes realizados com carbono 14. Os Manuscritos do Mar Morto foram escritos em três idiomas diferentes: Hebreu, Aramaico e Grego, totalizando quase mil obras.

Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento.

De acordo com os estudiosos, os Manuscritos estão divididos em três grupos principais: Sectários, Apócrifos e Bíblicos. Os Bíblicos reúnem todos os livros da Bíblia, exceto Ester, no total 22 livros. Os Apócrifos são os livros sagrados excluídos da Bíblia, e, finalmente os Sectários que são pergaminhos relacionados com a seita, incluindo visões apocalípticas e trabalhos litúrgicos.
No livro "As doutrinas secretas de Jesus", o autor H. Spencer Lewis, F.R.C., Ph.D., cita na pág. 28 a referência (chave 15): "Essa sociedade secreta (sociedade secreta de Jesus) pode ou não ter sido afiliada aos essênios, outra sociedade secreta com que Jesus estava bem familiarizado" (*);.

A descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto confirmou a referência feita pelo autor aos essênios e seus ensinamentos secretos, que precederam o cristianismo e que Jesus deve ter conhecido bem. Um relatório parcial sobre essa descoberta, do arqueólogo inglês G. Lankester Harding, Diretor do Departamento de Antiguidades da Jordânia, diz o seguinte:

"A mais espantosa revelação dos documentos essênios até agora publicada é a de que os essênios possuíam, muitos anos antes de Cristo, práticas e terminologias que sempre foram consideradas exclusivas dos cristãos. Os essênios tinham a prática do batismo, e compartilhavam um repasto litúrgico de pão e vinho presidido por um sacerdote. Acreditavam na redenção e na imortalidade da alma. Seu líder principal era uma figura misteriosa chamada o Instrutor da Retidão, um profeta-sacerdote messiânico abençoado com a revelação divina, perseguido e provavelmente martirizado."

"Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da literatura essênia são usados no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas Epístolas de Paulo. O uso do batismo por João Batista levou alguns eruditos a acreditar que ele era essênio ou fortemente influenciado por essa seita. Os Pergaminhos deram também novo ímpeto à teoria de que Jesus pode ter sido um estudante da filosofia essênia. É de se notar que o Novo Testamento nunca menciona os essênios, embora lance freqüentes calúnias sobre outras duas seitas importantes, os saduceus e os fariseus."

Todos esses documentos foram preservados por quase dois mil anos e são considerados o achado do século, principalmente porque a Bíblia, até então conhecida, data de uma tradução grega, feita pelo menos mil anos depois da de Qumran. Hoje, os Manuscritos do Mar Morto encontram-se no Museu do Livro em Jerusalém.

O nome Essênios deriva da palavra egípcia Kashai, que significa "secreto". Na língua grega, o termo utilizado é "therepeutes", originário da palavra Síria "asaya", que significa médico.

A organização nasceu no Egito nos anos que precedem o Faraó Akhenathon, o grande fundador da primeira religião monoteísta, sendo difundida em diferentes partes do mundo, inclusive emQumran. Nos escritos dos Rosacruzes, os Essênios são considerados como uma ramificação da "Grande Fraternidade Branca".

Segundo estudiosos, foi nesse meio onde passou Jesus, no período que corresponde entre seus 13 e 30 anos. Alguns estudiosos também acreditam que a Igreja Católica procura manter silêncio acerca dos essênios, tentando ocultar que recebeu desta seita muitas influências.

Para medir o tempo, os Essênios utilizavam um calendário diferenciado, baseado no Sol. Ao contrário do utilizado na época, que consistia de 354 dias, seu calendário continha 364 dias que eram divididos em 52 semanas permitindo que cada estação do ano fosse dividida em 13 semanas e mais um dia, unindo cada uma delas.

Consideravam seu calendário sintonizado com a "Lei da Grande Luz do Céu". Seu ritmo contínuo significava ainda que o primeiro dia do ano e de cada estação sempre caía no mesmo dia da semana, quarta-feira, já que de acordo com o Gênesis foi no quarto dia que a Lua e o Sol foram criados.

Segundo os Manuais de Disciplina dos Essênios dos Manuscritos do Mar Morto, os essênios eram realmente originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto, e cujas colônias estendiam-se até o vale do Nilo.

No meio da corrupção que imperava, os essênios conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Os essênios suportavam com admirável estoicismo os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso.

Procuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam.

Os Essênios não tinham criados, pois acreditavam que todo homem e mulher era um ser livre. Tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista.

Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de Iniciação, conforme adquiriam conhecimentos e passavam para graus mais avançados. Mostravam então, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, tristemente esquecidas na ocasião. Alguns dizem que eles preparavam a vinda do Messias.

Era uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos. Não há nenhum documento que comprove a estada essênia de Jesus, no entanto seus atos são típicos de quem foi iniciado nesta seita. A missão dos seguidores do Mestre Verdadeiro foi a de difundir a vinda de um Messias e nisto contribuíram para a chegada de Jesus.

Na verdade, os essênios não aguardavam um só Messias, e sim, dois. Um originário da Casa de Davi, viria para legislar e devolver aos judeus a pátria e estabelecer a justiça. Esse Messias-Rei restituiria ao povo de Israel a sua soberania e dignidade, instaurando um novo período de paz social e prosperidade. Jesus foi recebido por muitos como a encarnação deste Messias de sangue real. No alto da cruz onde padeceu, lia-se a inscrição: Jesus Nazareno Rei dos Judeus.

O outro Messias esperado nasceria de um descendente da Casa de Levi. Este Salvador seguiria a tradição da linhagem sacerdotal dos grandes mártires. Sua morte representaria a redenção do povo e todo o sofrimento e humilhação por que teria que passar em vida seria previamente traçado por Deus.

O Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar
pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, a figura do pregador João Batista se encaixa no perfil do segundo Messias.

Até os nossos dias, uma seita do sul do Irã, os mandeanos, sustenta ser João Batista o verdadeiro Messias. Vivendo em comunidades distantes, os essênios sempre procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra.

Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus. Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência.

Não era possível encontrar entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam de forma sutil os pensamentos da seita aos leigos.

O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. A voz, para um essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal. A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornou os essênios figuras magnéticas, conhecidas por suas vestes brancas.

Eram excelentes médicos também. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidades de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores. Mestres em saber adaptar seus pensamentos às religiões dos países onde se situavam, agiram misturando muitos aspectos de sua doutrina a outras crenças. O saber mais profundo dos essênios era velado à maioria das pessoas.

É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para ser um essênio, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da vida. Vestidos com roupas brancas, ficaram conhecidos em sua época como aqueles que "são do caminho".

Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes.

Fizeram obras maravilhosas, que refletem até os nossos dias. A notícia que se tem é de que a seita se perdeu, no tempo e memória das pessoas. Não sabemos da existência de essênios nos dias de hoje (não que seja impossível), é no mínimo, pelo lado social, uma pena termos perdido tanto dos seus preceitos mais importantes. Se o que nos restou já significa tanto, imaginem o que mais poderíamos vir a ter aprendido. Como sempre, é o máximo que podemos dizer: "uma pena". Estudos recentes comprovam que Sodoma e Gomorra está onde hoje é o Mar morto...

O Evangelho de Tomé
Evangelho de Tomé

O Evangelho de Tomé, preservado em versão completa num manuscrito copta em Nag Hammadi, é uma lista de 114 ditos atribuídos a Jesus. Alguns são semelhantes aos dos evangelhos canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, mas outros eram desconhecidos até a descoberta desse manuscrito em 1945. Tomé não explora, como os demais, a forma narrativa, apenas cita - de forma não estruturada - as frases, os ditos ou diálogos breves de Jesus a seus discípulos, contados a Tomé o Gêmeo, sem incluí-los em qualquer narrativa, nem apresentá-los em contexto filosófico ou retórico. Duas características marcantes do Evangelho de Tomé, que o diferenciam dos canônicos, são a recomendação de Jesus para que ninguém faça aquilo que não deseja ou não gosta e a ênfase não na fé, mas a descoberta de si mesmo.

Uma boa discussão, em língua portuguesa, sobre esse evangelho encontra-se no livro "Além de Toda Crença: O Evangelho Desconhecido de Tomé", da historiadora Elaine Pagels, que defende a tese de que o Evangelho de João teria sido escrito para refutar o de Tomé. Obtém-se nesse livro proveitosa aula sobre o início do Cristianismo e entende-se melhor a escolha dos evangelhos canônicos e a posterior rejeição aos demais, tratados como "heréticos".

O escritor brasileiro Isaque de Borba Corrêa (isaqueborba) defende uma interessante tese baseada em antigas cartas de jesuítas, nas quais se relata a presença desse apóstolo na América. Segundo o catarinense Corrêa, mais de vinte jesuítas peregrinaram pelas Américas em busca das informações que o santo teria legado a seus sucessores. Isaque advoga a tese de que São Tomé teria não apenas viajado até a Índia, como teria estendido seu périplo às "Índias Ocidentais", atual América.

Segundo a tradição, São Tomé teria partido para as Índias acompanhado de João Crisóstomo. O escritor Panteno, segundo Eusébio, também esteve na Índia e conversou com Crisóstomo, mas não comentou sobre Tomé. O Padre Simón, na Colômbia, foi conduzido por um índio até uma gravura em pedra, na qual estavam gravadas as imagens de três homens, cada um contendo uma inscrição que Simón não teria conseguido traduzir. O ingênuo nativo traduziu-as para o jesuíta, explicando que as inscrições eram os nomes de cada um deles: João Crisóstomo, Tomé e Engélico. Eram figuras humanas que usavam barba, batina e sandálias. A figura central, Tomé, trazia na mão algo parecido com um livro. Isaque afirma que as pesquisas acerca da estada desse santo na América não prosperaram em virtude de um decreto emitido pelo Papa Urbano VIII, que considerou tal propósito uma heresia. Temendo um processo inquisicional por parte do Tribunal do Santo Ofício, os jesuítas recuaram em seu propósito e abandonaram as pesquisas. fonte: Wiki

http://www.misteriosantigos.com/essenios.htm

Hermes Trismegisto

O Mito e a Realidade
Filho de Zeus e de Maia, a mais jovem das Plêiades da mitologia grega, Hermes nasceu num dia quatro (número que lhe era consagrado), numa caverna do monte Cilene, ao sul da Arcádia.

Divindade complexa, com múltiplos atributos e funções, Hermes foi no início um deus agrário, protetor dos pastores e dos rebanhos. Um escrito de Pausânias deixa bem claro esta atribuição do filho de Maia: “Não existe outro deus que demonstre tanta solicitude para com os rebanhos e para com o seu crescimento”. Mais tarde, os escritores e os poetas ampliaram o mito, como por exemplo, Homero, nos seus poemas épicos Ilíada e Odisséia. Na Odisséia, por exemplo, o deus intervém como mago e como condutor de almas (nas Rapsódias X e XXIV).

Protetor dos viajantes, Hermes é também o deus das estradas. Nas encruzilhadas, para servir de orientação, os transeuntes amontoavam pedras e colocavam no topo do monte a imagem da cabeça do deus. A pedra lançada sobre um monte de outras pedras, simbolizava a união do crente com o deus ao qual elas estavam consagradas. Considerava-se que nas pedras do monte estavam a força e a presença do divino.

Para os gregos, Hermes regia as estradas porque andava com incrível velocidade, por usar as sandálias providas de asas. Deste modo, tornou-se o mensageiro dos deuses, principalmente de seu pai, Zeus. Conhecedor dos caminhos, não se perdendo nas trevas e podendo circular livremente nos três níveis (Hades ou infernos, Terra ou telúrico e Paraíso ou Olimpo), Hermes tornou-se um deus condutor de almas.

A astúcia, a inventividade, o poder de tornar-se invisível e de viajar por toda a parte, aliados ao caduceu com o qual conduzia as almas na luz e nas trevas, são os atributos que exaltam a sabedoria de Hermes, principalmente no domínio das ciências ocultas, que se tornarão, na época helenística, as principais qualidades do deus.

A partir deste ponto, Hermes se converteu no patrono das ciências ocultas e esotéricas. É ele quem sabe e quem transmite toda a ciência secreta. O feiticeiro Lúcio Apuléio declara em seu livro de bruxaria (De Magia) que invocava Mercúrio – o Hermes dos romanos – como sendo aquele que possuía os segredos da magia e do ocultismo.

Hermes Trismegistos é o nome grego dado ao deus egípcio Thoth, considerado o inventor da escrita e de todas as ciências a ela ligadas, inclusive a medicina, a astronomia e a magia. Segundo o historiador Heródoto, já no séc. V a.C. Thoth era identificado e assimilado a Hermes Trismegisto, i.e., ao Três Vezes Poderoso Hermes.

A pedra de Roseta, gravada no ano 196 a.C também identifica Hermes como Thoth. A tradução dos hieróglifos das câmaras mortuárias do Vale dos Reis permitiu dividir os escritos atribuídos a Hermes-Thoth em dois tipos principais: o Hermetismo “popular” que trata da astrologia e das ciências ocultas, e o Hermetismo para os “cultos”, que trata de Teologia e de Filosofia.

Do renascimento até ao final do século XIX pouca atenção foi dispensada aos Escritos Herméticos populares. Estudos recentes mostraram, no entanto, que a literatura popular hermética é anterior ao Hermetismo dito culto, e reflete as idéias e convicções dominantes no império romano.

Os Escritos Herméticos sobre Teologia e Esoterismo constam de dezessete tratados, que compõem o Corpus Hermeticum. Este conjunto de Escritos reúne as compilações feitas por Stobaeus e por Apuleius. A compilação de Apuleius for traduzida para o Latim por Asclepius. Estes escritos são datados dos três primeiros séculos da era cristã e foram escritos em língua grega, embora os conceitos neles contidos sejam de origem egípcia.

O Corpus Hermeticum reúne a Hermética e a Tábua de Esmeralda. Estas duas obras são trabalhos estritamente herméticos sobre os quais se fundam a ciência e a filosofia alquímicas. A Hermética consta de uma série de livros, dos quais o mais importante é Livro I, Pimandro, que é um diálogo de Hermes consigo mesmo.

O Hermetismo foi estudado durante séculos pelos árabes, e por seu intermédio chegou ao Ocidente, onde influenciou homens como Albertus Magnus. Em toda a literatura Medieval e do Renascimento são freqüentes as referências a Hermes Trismegistos e aos Escritos Herméticos, estudados e aprofundados, principalmente, pelos Alquimistas e pelos Rosacruzes. Para os Rozacruzes, Hermes Trismegistos foi um sábio. O Dr. H. Spencer Lewis, escritor e Grande Mestre da Ordem Rosacruz, se referia a Hermes como uma pessoa real.

No mundo greco-latino, sobretudo em Roma, com os gnósticos e neoplatônicos, Hermes Trismegisto se converteu num deus cujo poder varou os séculos. Na realidade, Hermes Trismegisto resultou de um sincretismo com o Mercúrio latino e com o deus egípcio Thoth, o escrivão no julgamento dos mortos no Paraíso de Osíris, e patrono de todas as ciências na Grécia Antiga.

Em Roma, a partir dos primeiros séculos da era cristã, surgiram muitos tratados e documentos de caráter religioso e esotérico que se diziam inspirar-se na religião egípcia, no neoplatonismo e no neopitagorismo. Esse vasto conjunto de escritos que se acham reunidos sob o nome de Corpus Hermeticum, coleção relativa a Hermes Trismegisto, é uma fusão de filosofia, religião, alquimia, magia e astrologia, e tem muito pouco de egípcio.

Desse Corpus Hermeticum muito se aproveitou a Gnose (conhecimento esotérico da divindade, transmitido através dos ritos de iniciação). Os gnósticos, com seu sincretismo religioso greco-egípcio-judaico-cristão surgido também nos primeiros séculos da nossa era, procuraram conciliar todas as tendências religiosas e explicar-lhes os seus fundamentos através da Gnose.

As sandálias de Hermes eram dotadas de asas, separavam a terra do corpo pesado e vivente, e daí vem a importância simbólica das sandálias depostas, rito maçônico que evoca a atitude de Moisés no monte Sinai, pisando descalço a terra santa. Descalçar a sandália e entregá-la ao parceiro era, entre os judeus, a garantia de cumprimento de um contrato.

Para os antigos taoístas, as sandálias eram o substituto do corpo dos imortais, e seu meio de deslocamento no espaço. Em Hermes e Perseu, as sandálias aladas são o símbolo da elevação mística.

O caduceu significa em grego bastão de arauto. Símbolo dos mais antigos, sua imagem já se acha gravada, desde o ano 2.600 a.C., na taça do rei Gudea de Lagash. São várias as formas e múltiplas as interpretações do caduceu. Insígnia principal de Hermes, é um bastão em torno do qual se enrolam, em sentidos inversos, duas serpentes. Enrolando-se em torno do caduceu, elas simbolizam o equilíbrio das tendências contrárias em torno do eixo do mundo, o que leva a interpretar o bastão do deus de Cilene como um símbolo de paz. A serpente é um símbolo encontrado na Mitologia de todos os povos. Todas as grandes idéias surgidas no início da Civilização foram representadas pela serpente: o Sol, o Universo, Deus, a Eternidade. Enroscada no Tau, a serpente é o símbolo do Grau 25 do REAA.

Também se pode interpretar o caduceu como sendo o símbolo do falo ereto, com duas serpentes acopladas. Esta interpretação do caduceu é uma das mais antigas representações indo-européias, sendo encontrado na Índia antiga e moderna, associado a numerosos ritos, bem como na Grécia, onde se tornou a insígnia de Hermes. Espiritualizado, esse falo de Hermes penetra no mundo desconhecido em busca de uma mensagem espiritual de libertação e de cura. Hoje em dia o caduceu é o símbolo universal da Medicina.

O esoterismo maçônico, com a sua tradução em rituais, símbolos e ensinamentos, é criação de grandes pesquisadores, colecionadores de livros e de manuscritos raros, e grandes estudiosos das culturas da antiguidade. Elias Ashmole, Desaguilliers e Francis Bacon foram alguns destes homens, Rosacruzes e grandes conhecedores do hermetismo e da transmutação alquímica dos metais, através da Pedra Filosofal. Eles introduziram na Maçonaria os mesmos conceitos filosóficos, utilizando agora os instrumentos da arte de construir, como símbolos da regeneração e do aperfeiçoamento moral e espiritual do Homem.

Hermes Trismegisto foi, na Mitologia Grega, o deus que reuniu os atributos que todos os grandes pensadores e iniciados desejaram transmitir às futuras gerações. Ele foi um deus tão importante que na cidade de Listra, a multidão, ao ver o milagre realizado pelo apóstolo Paulo, tomou-o por Hermes e gritou entusiasmada, pensando estar diante de um deus sob forma humana.

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Obras consultadas
Hermes Trismegisto – Ensinamentos Herméticos AMORC Grande Loja do Brasil
Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia – Nicola Aslan
La Franc-Maçonnerie Rendue Intelligible à Ses Adeptes – Oswald Wirth
Encyclopaedia Britannica – Volume XI
O Vale dos Reis – O Mistério das Tumbas Reais do Antigo Egito – John Romer
A Doutrina Secreta – Volume V – H.P.Blavatsky
Odisséia – Homero
ANTÓNIO ROCHA FADISTA M.’.I.’., Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB – Brasil