quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Inversão dos Pólos

GUINADA MAGNÉTICA "MOVE" O PÓLO NORTE BURACOS NO CAMPO MAGNÉTICO DO PLANETA SUGEREM QUE OS PÓLOS PODEM "TROCAR" DE LUGAR JONATHAN LEAKE The Sunday Times LONDRES - O Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética. Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar. Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico. As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites. A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. "Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador. O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles. A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os pólos Norte e Sul a trocar seus lugares. Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: "Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última." IMPACTO A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra. A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar". O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pingüins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites - ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação - seriam rapidamente danificados pela radiação. O PONTO ZERO E A MUDANÇA DAS ERAS O CALENDÁRIO MAIA Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na freqüência vibratória da Terra. O ápice do processo, que segundo alguns especialistas, deverá ocorrer em alguns anos provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos. O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno. Braden trabalha a partir da interface ciência-esoterismo e é autor do livro Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis conseqüências para a humanidade. Greg Baden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na freqüência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann). Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a freqüência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético. A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres. FREQÜÊNCIA DE BASE CRESCENTE A freqüência de base da Terra, ou "pulsação" (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta freqüência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos. A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos. A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima. Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos. CAMPO MAGNÉTICO DECRESCENTE Enquanto a taxa de "pulsação" está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo. Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta. IMPACTO SOBRE O PLANETA Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas. Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos. Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios. O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A próxima ocorrência é em 2003. Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais. OS REFLEXOS NA VIDA HUMANA Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos. Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação. O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas. Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no "Ponto Zero" ou Energia Livre. A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então tudo que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar instantaneamente. Isto inclui amor e medo. Daí que a intenção passará a representar um papel de suma importância na vida humana. UM NOVO DNA Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. Nosso DNA estaria sendo ampliado para doze (12) fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo corpo de luz começaria a ser criado. Em Conseqüência: nos tornaríamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas. Ele afirma também que todas as doenças dos anos 90, incluindo a AIDS, desaparecerão. Nossos olhos ficariam como os do gato, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente terão capacidades telepáticas. O Calendário Maia destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo. Por volta de 2012 estaríamos então entrado na Quinta Dimensão (depois do salto pata a Quarta Dimensão, que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero). O QUE É A RESSONÂNCIA SCHUMANN Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de dez (10)minutos. Existe uma "cavidade" definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulumbs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3* 10-12 A (Ampéres) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 W (Ohms). O potencial de voltagem é de 200.000 V (Volts). Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampére), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na "cavidade eletromagnética" da Terra. As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências Entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz. MANCHAS SOLARES Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, estas freqüências também permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devida ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera da Terra responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar. Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2.000 e 2200 UT. Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas. As propriedades ressonantes desta cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W. Schumann entre 1.952 e 1.957, e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig em 1.954. A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner em 1.960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzida pela Marinha norte-americana, que investiga freqüências extremamente baixas de comunicação com submarinos. Quem deseja mais informações técnicas, pode buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol, 1, de Hans Volland (CRC Press,1.995). O capítulo 11 inteiro é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbel, do Instituto Geofísico da Universidade do Alaska. "Ao entardecer dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho escuro. Hipócritas! Sabeis portanto discernir os aspectos do céu, e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?" -SÃO MATEUS – XVI, 2,24. De autor incógnito escrito em 82, mas mostra o perfil atual do humanidade. Observa-se, por toda a face da Terra, significativos sinais de uma grande mudança! Toda a humanidade se encontra num estado de "tensão" e "expectativa". Expectativa de quê? Ninguém sabe ao certo, mas é um fato e ela existe, como bem o demonstra a insegurança pública. Os mais céticos, afirmam ser devido à contingente situação atual da sociedade mundial. Alguns sociólogos afirmam ser devido às armas nucleares, ao chamado "equilíbrio do terror", cujo arsenal nuclear é suficiente para destruir todo o planeta mais de uma centena de vezes. Já os ocultistas afirmam que estes "sintomas planetários sociais" são o "Inconsciente Coletivo" prognosticando uma terrível e implacável seleção ou separação do trigo do joio, proveniente de um grande "Julgamento Cíclico". Em verdade, contudo, podemos apenas afirmar que: "Os tempos esperados já chegaram" e que pouco importa se os homens estejam ou não conscientes disto. Ademais, o real conhecimento da Causa que tanta repercussão vem fazendo refletir na insegura humanidade, pertence somente àqueles que se fizeram dignos de tais revelações. Já um certo discípulo teve ocasião de dizer: "Quatro círculos concêntricos se apresentam atualmente para definirem a evolução espiritual dos seres que habitam a face da Terra: o 1º, ou externo, é formado pelos "irremediavelmente perdidos" ou seja, aqueles que se defrontaram com o dantesco portal onde se lê ainda as seguintes palavras: LASCIATE OGNI SPERANZA, O VOI CH'ENTRATE. Sim, para estes, foram perdidas todas as esperanças; O 2º, "dos "prováveis", ou aqueles que lutam como: RARINANTES IN GURGITE VASTO (raros náufragos nadando num vasto abismo), para se salvarem da grande tribulação do presente ciclo, que a tudo e a todos ameaça destruir; O 3º círculo, é formado pelos já redimidos ou salvos, ou seja, aqueles que passaram por todas as provas dolorosas da vida e delas saíram vitoriosos; Finalmente, o 4º grupo, formado pelos guias ou instrutores da humanidade. Os que se acham ocultos no interior do templo dedicado ao culto de Melkitsedek, e que outro não é senão o da Universidade Eucarística, o GRAAL de todos os Graals, sintetizados na Fraternidade Universal da Humanidade. Estes últimos seres a que se refere a citação acima, muito bem sabem o que há de suceder num futuro próximo e muito mais. Sabem ainda a razão porque a divindade manifestar-se-á como a "Face Rigorosa" (em lugar da amorosa) do Eterno e Soberano Senhor dos Universos. De qualquer forma, para os cegos de espírito, que obstinadamente negam este futuro óbvio, eis os conselhos do sábio Sacerdote Atlante RA-UM. "Quando a estrela BAAL caiu no lugar, onde hoje só existe mar e céu, os dez países, com suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudida pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumaça se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam refugio nos templos, nas cidades, e o sábio MU apresentando-se, lhes falou: "Não vos predisse eu todas essas coisas?" Os homens e mulheres cobertos de custosas vestes e pedras preciosas clamavam: "UM, salva-nos!" Ao que replicou MU: "Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é justamente morrer convosco. Não tiveste dignidade para viver tenham pelo menos dignidade para morrer". As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de MU que, de braços abertos para o ocidente desapareceu nas profundezas do oceano com 64 milhões de habitantes do imenso continente. O parágrafo abaixo se refere a dados, a mim enviado, relativos à última anotação sobre a freqüência de Schumann (09.03.2002): Com relação a aceleração da freqüência planetária tivemos a felicidade de saber que ela acelerou mais um pouco no último sábado (passou de 28 para 27 ciclos e quanto mais baixa menor o tempo e mais facilidade de contato com os seres). Assim nosso tempo, que até 1971 correspondia a 24 horas, atualmente está em menos de 12 horas por dia.. Obs: A sensação psico-mental é de que 12 h é equivalente a 24h. Daí muitos dizerem "O tempo está passando mais rápido, não sobra tempo para nada!" Retirado do site Sobrenatural.org

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Manuscrito Voynich

O Manuscrito Voynich - Lendas, Rumores e Boatos sobre o mais enigmático manuscrito do mundo.
Na Biblioteca Beinecke reservada para os livros mais raros de Yale encontra-se o mais enigmático manuscrito do mundo. Classificado como Manuscrito 408, trata-se de um livro com aproximadamente nove polegadas de comprimento e 235 páginas (embora algumas páginas tenham se perdido). A escrita usada no documento é única e suas páginas são ilustradas com uma infinidade de gravuras e diagramas: plantas, mulheres nuas em banhos públicos, mapas astronomicos, fórmulas químicas e outros temas curiosos. O Manuscrito Voynich tornou-se o foco de intensa discussão acadêmica desde sua descoberta, e alguns dos melhores criptógrafos do mundo vem tentado inutilmente quebrar seu código secreto há décadas. Ao longo de sua história, "o mais misterioso manuscrito do mundo" teve sua origem muito debatida entre estudiosos. A verdade é que até hoje ninguém sabe precisar quem teria escrito o Manscrito, qual o idioma usado e quais os segredos que ele guarda. O Manuscrito nos Tempos Medievais A primeira menção conhecida ao Manuscrito Voynich surgiu na Corte de Imperador Rudolph II do Sacro Império Romano Germânico. Rudolph (1552-1612) era um governante fraco que manteve o poder apenas até os arquiduques Hapsburgos retirarem seu apoio e o substituir pelo seu irmão Mathias. Para Rudolph assuntos de Estado eram muito menos importantes que ciência e alquimia. Sua corte em Praga se tornou a capital para homens letrados, estudiosos - incluíndo o astrônomo Johannes Kepler - e charlatães de toda a Europa. Todos buscavam o favor do Imperador que cobria seus cientistas favoritos com riqueza. Foi nessa época que Rudolph II adquiriu o Mauscrito Voynich, comprado de um vendedor desconhecido pelo montante de 600 ducados - uma quantia inacreditável para um livro que ninguém era capaz de ler. Fontes afirmam que o Imperador acreditava que o livro fora escrito por Roger Bacon (c. 1220-1292), um famoso monge inglês.
Roger Bacon era um grande pensador e passou a maior parte de sua vida estudando a filosofia, ciência e alquimia. Ele fez relativamente poucas descobertas científicas (embora ele tenha investigado a natureza da luz e proposto o uso de pólvora para a guerra), mas é melhor conhecido por suas idéias inovadoras na criação de um procedimento de experimento como forma de descoberta. Alguns historiadores afirmam que Bacon além de ser um alquimista era também um mago, envolvido com magia e evocação de anjos. Seus pontos de vista incomuns e rivalidade com seus colegas acadêmicos lhe renderam muitos inimigos e no final da vida ele foi preso por razões desconhecidas. Entre seus trabalhos mais importantes despontam Opus Major, Opus Minus e Opus Tertius que são consideradas obras essenciais na história das ciências. Muitos estudiosos afirmam entretanto que o Manuscrito Voynich não foi escrito por Bacon. Não há menção nenhuma a esse livro em sua biografia e uma obra desse tamanho sem dúvida chamaria a atenção. Bacon tinha conhecimento de criptografia - aliás como boa parte dos estudiosos da época - mas se o documento foi escrito com um alfabeto codificado, trata-se de algo muito mais complexo do que qualquer código secreto empregado no Século XIII. Alguns apontam para uma inscrição no livro que identificaria Bacon como o verdadeiro autor, mas tudo indica que esse trecho tenha sido o trabalho inteligente de um falsário. Um livro creditado a Bacon, afinal de contas, teria grande valor. Outras evidências contidas nas págians do manuscrito, tais como diagramas do que parecem ser plantas do Novo Mundo, sugerem que o Manuscrito Voynich não pertence a época de Roger Bacon. Se o Mauscrito não é um trabalho de Roger Bacon, então quem é o responsável por ele? É possível que o responsável seja outro indivíduo extremamente enigmático, o médico e mago da Rainha Elizabeth I, John Dee (1527-1608).
Entre 1584 e 1588, Dee visitou Praga várias vezes como convidado de Rudolph II. Sabe-se que Dee tinha muito interesse em Criptografia, e possuía uma grande coleção de livros que pertenceram a Roger Bacon em sua biblioteca. Além disso, durante sua estadia em Praga, Dee mencionou em um de seus diários o pagamento de 630 ducados, aproximadamente o mesmo valor desembolsado por Rudolph II para comprar o livro. Alguns também afirmam que a caligrafia usada para numerar as páginas do livro é muito semelhante a letra de Dee. Então seria possível que o manuscrito tivesse chegado às mãos do Imperador através de Dee. Após seu surgimento em Praga, o manuscrito se tornou conhecido na corte. Testes revelaram que a assinatura de Jacobus de Tepenecz, um botânico e alquimista à serviço de Rudolph II, está na primeira página do livro. Acredita-se que o Imperador tenha emprestado o livro a Tepenecz por volta de 1610 para que ele tentasse traduzir suas páginas e que por ocasião da morte de Rudolph o livro tenha ficado com o botânico. Ele então passou por várias pessoas, até ser deixado como herança para um filósofo italiano chamado Joannes Marcus Marci (1595-1667). Pouco antes de morrer, Marci enviou o manuscrito para seu amigo Athanasius Kircher (1602-1680). Kircher foi o criador da "Lanterna Mágica" (um tipo de ancestral do projetor de slides) e era considerado um expert em criptografia. Ele tentou sem sucesso decodificar o Manuscrito Voynich e antes de sua morte o livro desapareceu sem deixar vestígios. A Redescoberta Em 1912, um negociante de livros raros chamado Wilfrid M. Voynich encontrou o manuscrito oculto no fundo de um antigo baú em Frascati, Itália. O livro estava junto com outros volumes que traziam o carimbo de bibliotecas particulares de casas nobres italianas. Como ele apareceu na Itália ninguém sabe ao certo. Voynich já havia ouvido falar a respeito do Manuscrito e ansioso por desvendar o mistério enviou cópias do alfabeto misterioso para experts em criptografia. A maioria afirmou que seria capaz de quebrar o código rapidamente, mas nenhum deles conseguiu obter sucesso. A primeira das muitas "soluções" para o mistério apareceu em 1921, quando o Professor William Romaine Newbold da Universidade da Pennsylvania alegou ter decifrado o enigma. O primeiro estágio para desvendar o código, de acordo com Newbold, era compreender que cada letra do misterioso alfabeto era uma corruptela de um alfabeto grego antigo. Para decifrar o texto, era necessário submeter as palavras a um complicado processo envolvendo duplicar letras, usar pares de palavras para criar novos símbolos, alterar a fonética e re-arranjar as letras em uma sequência específica (entendeu? pois é, nem eu!). Os estudiosos concordaram que era um processo extremamente complicado e lançaram dúvidas sobre sua validade. Newbold anunciou que o Manuscrito Voynich havia realmente sido escrito por Roger Bacon (como supunham alguns) e que o conteúdo era incrível. Segundo a versão de Newbold, Bacon tinha vasto conhecimento de fatos científicos que apenas seriam descobertos séculos depois, tais como a existência da Nebulosa espiralada de Andromeda, a construção de lentes para observação astronômica e o processo de criação de ligas metálicas. A descoberta deveria ser uma das mais significativas da história e colocaria Bacon entre os maiores cientistas de sua época, talvez de todos os tempos. Newbold morreu em 1927, e seu trabalho "O Código de Roger Bacon" foi publicado no ano seguinte. Após a euforia, muitos estudiosos começaram a expressar suas dúvidas a respeito do processo empregado por Newbold.
O maior crítico da teoria era John M. Manly, que demoliu as alegações de Newbold em um artigo escrito em 1931 e publicado no Speculum, uma respeitada revista sobre estudos medievais. Manly começou apontando que o suposto alfabeto grego pouco conhecido era na verdade o resultado do clareamento natural da tinta que estava se apagando. Ele comentou que mesmo se o alfabeto tivesse existido, o sistema de Newbold de re-arranjar as letras poderia gerar centenas de traduções possíveis de cada trecho. Além disso, os textos traduzidos por Newbold continham uma série de erros históricos, e muitos deles pareciam ser produto da imaginação do professor. Com a publicação desse artigo bombástico, o patrocínio ao programa que visava decifrar o manuscrito desapareceu. Com o passar dos anos, novas teorias emergiram. Joseph Feely apresentou sua "decifração" mediante análise das gravuras e uso de latim abreviado. Leonell Strong acreditava que o livro era um tratado sobre ginecologia escrito em um alfabeto inglês arcaico. Robert Brumbaugh afirmava ter solucionado o enigma sobre as legendas em algumas ilustrações, mas não conseguiu traduzir o texto principal, o que o levou a concluir que o livro era escrito com mais de um código criptográfico. Um dos mais recentes exemplos de esforço para decifrar o livro foi feito por Leo Levitov que afirmava ser o livro um Manual Litúrgico usado pelos Cátaros - um secto religioso cristão considerado herético na Idade Média. Levitov acreditava que o livro havia sido escrito em um alfabeto secreto usado pelos patriarcas cátaros que haviam sido exterminados durante a perseguição religiosa. No final das contas, nenhuma das soluções foi capaz de solucionar o mistério. Voynich faleceu em 1930, e sua viúva manteve o livro até 1960. Por algum tempo ele ficou em poder de A. M. Nill, um sócio de Voynich que o vendeu em 1961 para o negociador de livros Hans P. Kraus. Kraus tentou vender o livro por uma quantia astronômica, mas ninguém teve interesse de adquiri-lo. Frustrado ele resolveu doar o volume misterioso para a Biblioteca Beinecke de Yale. O manuscrito ainda atrai muita atenção do público. Mesmo depois de tantos anos de esforços por criptógrafos, não é possível sequer afirmar qual o idioma usado em suas páginas. Alguns acreditam que a maior parte dos textos são compostos de um alfabeto falso e que apenas alguns trechos realmente poderiam ser decifrados. Outros defendem que o livro foi escrito por alguém tentando criar um idioma artificial, ou quem sabe ele tenha sido concebido como um elaborado trabalho de arte. Muitos especialistas em criptografia que lidaram com o Manuscrito Voynich acreditam que não existe uma tradução coerente, entretanto novas gerações ainda tentarão decifrar os mistérios antes dese darem por vencidos. Colin Wilson, O Manuscrito Voynich e o Necronomicon Antes de tudo é preciso deixar uma coisa bem clara. O Necronomicon nunca existiu, trata-se de uma obra de ficção inventada por H.P. Lovecraft. Mas é impressionante quantas pessoas acreditam (ou pior) querem acreditar que ele existiu - ou ainda existe.
O Documento Voynich por algum tempo ofereceu a esses defensores de teorias conspiratórias um alento e uma possibilidade de que o famoso livro blasfemo seria na verdade o próprio Manuscrito Voynich escrito em um idioma secreto para preservar assim os seus segredos profundos. O elo entre esses dois misteriosos tomos - Voynich e o Necronomicon - foi levantado primeiro pelo escritor britânico e membro do Círculo lovecraftiano Colin Wilson. Wilson tratou a ficção de Lovecraft de forma bem crítica em seu livro "The Strength to Dream", e escreveu seu primeiro conto envolvendo o Mythos, "The Mind Parasites", em resposta a um desafio de August Derleth para que ele escrevesse no estilo consagrado por Lovecraft. Wilson escreveu relativamente poucas estórias sobre o tema, mas muitos fãs consideram seus contos clássicos do gênero. A primeira vez em que Wilson mencionou o Manuscrito Voynich foi no conto "The Return of the Lloigor", publicado pela editora Arkham House, na antologia "Tales of the Cthulhu Mythos". O protagonista de "Return" é o Professor Paul Lang da Universidade da Virginia. No conto, um conhecido do Professor lhe envia uma fotocópia do Manuscrito Voynich, que estava em poder da Universidade de Pennsylvania (na época ele estava sendo examinado por Newbold). Enquanto Lang está fazendo uma cópia, ele conhece um fotógrafo profissional, que está trabalhando em uma série de fotografias coloridas do mauscrito. O professor percebe que existem linhas desbotadas no manuscrito original que aparecem nas fotografias, preenchendo estas linhas ele consegue formar palavras que tornam possível decifrar o manuscrito. Ele logo descobre que o livro foi escrito em árabe - ou melhor em Grego, usando o alfabeto árabe. Quando finalmente termina o trabalho, conclui que o manuscrito foi escrito por um certo Martin Gardner e é a compilação de outro manuscrito mais antigo identificado como "um completo relato científico do universo" ou "um documento medieval a respeito de magia, ciência e especulação pré-Copérnica". O Professor Lang não tem nenhum conhecimento a respeito do Necronomicon, e é surpreendido ao saber que Lovecraft supostamente o inventou. Ele percebe que há elementos no Manuscrito Voynich que se referem a ficção inventada por Lovecraft e Arthur Machen (um autor galês de fantasia que influenciou Lovecraft), e desenvolve uma teoria de que os escritores teriam lido uma outra cópia do mauscrito em suas carreiras. Ele é incapaz de determinar quando Lovecraft teve acesso ao texto, mas descobre que Machen pode ter lido um texto semelhante em suas pesquisas em Lyon ou Paris, onde tal documento estaria em poder de um Círculo de Satanistas. Lang decide procurar pelo Manuscrito em Melincourt, cidade natal de Arthur Machen. Após chegar ao interior do País de Gales, o professor acaba se envolvendo com uma conspiração engendrada por entidades inumanas conhecidas como lloigor. O que levou Colin Wilson a relacionar os dois livros? A melhor teoria é que em algum momento da história do Necronomicon e do Manuscrito Voynich, ambos estiveram ligados a John Dee.
Na vida real, John Dee pode ter sido o responsável por vender o Manuscrito ao Imperador Rudolph II, e na ficção lovecraftiana, Dee é o responsável pela tradução do Necronomicon para o idioma inglês. A única falha nessa hipótese é que Wilson não menciona Dee em momento algum de seu conto. Wilson aborda novamente o Manuscrito Voynich no final de sua novela "The Philosopher's Stone". Ao longo da trama, Howard Lester e seu colega Sir Henry Littleway aprendem a usar suas faculdades psíquicas para evitar os efeitos do tempo e desenvolver capacidades mentais notáveis. A medida que eles obtém êxito em suas experiências, eles passam a ser perseguidos por uma série de calamidades. Os dois quase morrem em um acidente automobilístico, o irmão de Littleway, é acusado de agredir uma mulher e estudiosos que eram amigáveis se tornam hostis. Lester eventualmente percebe que esses acontecimentos estão ligados ao controle mental exercido por entidades conhecidas como Os Grandes Antigos. Eles então começam a pesquisar a respeito desses seres, e durante sua busca pela mitologia do Mythos ficam sabendo a respeito de Lovecraft e Necronomicon. Certa noite, Lester descobre que Roger Littleway estabeleceu contato mental com os Antigos. Osdois ficam sabendo através desse contato que um volume verdadeiro do Necronomicon está escondido na Biblioteca da Universidade da Pennsylvania sob um nome falso. Quando eles chegam ao lugar encontram o sobrinho do Professor Paul Lang (do conto "Retun of the Lloigor") que revela ser o Manuscrito uma versão do Necronomicon. Seguindo as indicações de Lang, eles começam a traduzir o livro. O mais tenebroso dos aspectos do Manuscrito Voynich, entretanto não é o texto em si. Ao manipular o livro, Lester e Littleway descobrem que desenvolveram psicometria - a faculdade psíquica que permite ler a história de objetos pela manipulação dos mesmos. A leitura do Manuscrito faz com que eles terminem por quase despertar um dos poderosos Antigos que estava hibernando. O boato sobre a suposta conexão entre "O Manuscrito Voynich e o Necronomicon" pode ser atribuído a dois fatores. A ficção de Colin Wilson; "Return" apareceu primeiro em Tales of the Cthulhu Mythos, talvez a mais importante antologia escrita sobre o Mythos de Cthulhu. E ao estilo de Wilson, que consegue a façanha de misturar fato e ficção de tal forma que é difícil separar um do outro. Lovecraft também dominava essa técnica, mas Wilson consegue inserir elementos tão verossímeis que a realidade e ficção se fundem nas suas tramas. Um leitor desinformado ao saber da existência do Manuscrito Voynich pode supor que o Necronomicon também existe. Wilson parecia estar ciente do que havia criado. Certa vez, ele comentou que recebia frequentemente cartas de leitores que afirmavam possuir exemplares verdadeiros do Necronomicon ou que haviam quebrado o código Voynich e descoberto que o autor estava certo. Percebendo o boato que havia iniciado, Wilson pediu que seus editores publicassem um comentário nas edições em que suas estórias fossem publicadas, informando aos leitorres que o Manuscrito Voynich real jamais havia sido traduzido. De pouco adiantou. Ficção se misturou de tal maneira à realidade que muitos hoje em dia acreditam não apenas que o Necronomicon existe, mas que o Manuscrito Voynich é verdadeiramente uma cópia da "Bíblia do Mythos". Teoristas da conspiração afirmam ainda que especialistas em criptografia conseguiram traduzir o Manuscrito na íntegra, mas que o segredo contido em suas páginas é tão tenebroso, tão assustador que os acadêmicos julgaram necessário censurar sua divulgação para o público em geral. A verdade provavelmente só saberemos se um dia o Manuscrito Voynich for realmente decodificado. Infelizmente até o momento não houve progresso nesse sentido e o Manuscrito permance como um dos grandes enigmas do mundo. Com base no texto de Dan Harms http://mundotentacular.blogspot.com.br/2011/04/o-manuscrito-voynich-lendas-rumores-e.html

domingo, 16 de setembro de 2012

Mundo Maia

Fundação da Civilização do Tempo O segredo do tempo foi queimado em 12 de julho de 1562 na Cidade do México. Diego de Landa, monge franciscano encarregado de reprimir a heresia nas provincias de Yucatan e da Guatemala, recentemente conquistadas por Sua Muito Católica Majestade de Espanha, condenou a destruição na fogueira a parte essencial dos manuscritos maias que continham os segredos do tempo. As testemunhas narram que no inicio o fogo se recusou a pegar. Acreditou-se por uminstante que a multidão de indigenas reunidos ao redor do auto-de-fé iria intervir. Os soldados ameaçaram atirar , os indios recuaram e o fogo pegou. Desde então , alguns traços da civilização maia foram redescobertos pelas pesquisas modernas, especialmente as pesquisas soviéticas puderam lançar alguma luza sobre ela. Mas o principal segredo do tempo desapareceu. Sabemos tão-somente que os maias não consideravam o tempo homogeneo. Certas partes do tempo possuiam certas propriedades, outras não. Um pouco como a superstição popular, que considera determinados dias nefastos, como a sexta-feira 13 , e outros não. Para os maias, o tempo não possuía dois vetores , o passado e o futuro, porém seis. Vemos surgir aqui , de novo , as "ramificações" do tempo notadas pelo I Ching e que nos servirão para eliminar os paradoxos temporais das viagens no tempo. Não nos restam muitas fontes para reconstituir os segredos mais. Apenas tres manuscritos. O primeiro , que parece mais com um inventário que a um de nossos livros, e que tem sessenta e quatro páginas , se encontra em Dresde. O segundo está em Madri; possui cento e doze páginas, mas faltam visivelmente o príncipio e o fim. Enfim, vinte e quatro páginas em mau estado redescobertas por Léon de Rony nos arquivos da Biblioteca Nacional em Paris. Um jovem russo talentoso, Yuri Knorozov, deu os primeiros passos em direção a decifração . Isso lhe assegurou a oposição feroz dos especialistas oficiais, para os quais os maias constituiam exclusividade, em especial Eric Thompson. Entretanto, o cientista soviético reuniu indicações concludentes, as quais mostravam que a escrita maia se compõe de hieróglifos, isto é, que ela não é inteiramente alfabética, como a escrita egipcia. Foi com muita reserva que apresentou o resultado de suas pesquisas em 1950 diante duma comissão universitária para o certificado que corresponde entre nós ao mestrado. A comissão era claramente superior ao nivel requeridode mestrado, e lhe concedeu sem qualquer hesitação o titulo de doutor em ciencias e ciencias humanas. O talento foi reconhecido em vida, o que é raro. É verdade que nesse ponto os academicos soviéticos tem o espirito claramente mais aberto que seus colegas ocidentais. Os poucos elementos que podemos tirar das decifrações soviéticas , e , por outro lado , a leitura dum certo número de estrelas que não trazem senão notações numéricas, embora bem interessantes, permitem representar uma civilização que procurava subjugar o tempo mais que o espaço. À origem dos tempos, observa-se uma data zero, data em que o homem aparece na Terra. Segundo uma inscrição de 3113 A.C. , essa data se estabelece no ano 5041738 , número que corresponde de muito perto àquele dado pelas mais avançadas pesquisas de antropologia. Durante muito tempo acreditou-se que os maias dispunham as datas ao acaso, mas mesmo os cientistas oficiais começam a admitir que os maias detinham o dominio do tempo. Assim, utilizando-se dos trabalhos soviéticos, o Professor Charles H. Smiley, da Universidade Brown , publicou no Journal of the Royal Astronomical Society of Canadá a decifração duma parte do manuscrito de Dresde. Essa parte encerra primeiramente a relação dos oitentas eclipses solares observáveis no mundo inteiro durante o primeiro milênio antes da nossa era. Em seguida, previsões de eclipses que deveriam suceder nos anos 42 e 886 de nossa era . Tais previsões são exatas e foram confirmadas pelos fatos. Isso implica ou que os maias empregavam telescópios - e que eles não os possuiam - e lidavam com ciências matemáticas avançadas - o que não parece ser o caso - , ou que detinham o domínio do tempo para exploração e observações diretas, o que parece próprio de sua civilização. É o mesmo domínio do tempo que encontramos no livro sagrado de Chilam Balam , que prediz com dez séculos de antecipação e minunciosamente a chegada dos espanhóis ao continente americano. Diego de Landa tinha trinta e oito anos quando cometeu seus crimes . Sua crueldade atemorizou até mesmo os espanhóis e ele foi intimado a comparecer a um tribunal da ordem dos franciscanos na Espanha. Contudo, sua defesa foi tão hábil que foi absolvido e voltou ao México como bispo. Deixou suas memórias escritas em 1616 e redescobertas em 1863 . Seu manuscrito contém um alfabeto maia. Diego de Landa afirma que a escrita maia era alfabética e fornece transcrições de letras. Foi esse erro e essa falsa transcrição que retardaram as pesquisas durante muitos séculos. Mais tarde, o célebre lingüista Benjamin Lee Wort tentou mostrar que a escrita maia se compunha de hieróglifos , mas Eric Thompson o votou ao silêncio. Foi necessário Knorozov para demosntrar que a escrita maia era hieroglífica. Felizmente , o poder de Eric Thompson não se estendia até a União Soviética. Quem foram os maias? Vieram do norte , não se sabe quando. Na lingüa deles a mesma palavra designa o "norte" e o "passado" . De acordo com as últimas pesquisas , eram anteriores aos Olmeques e estão situados cronológicamente ao menos, dez mil anos da nossa era. Talvez mais. Por volta do ano 1.000 de nossa era , abandonaram suas cidades , não se sabe por que. Algumas de suas cidades foram descobertas na selva, outras esperam ainda que alguem as descubra . A fotografia aérea e a fotografia por satélite revelaram no Yucatan e na Guatemala dezenas de milhares de pirâmides ainda inexploradas. As cidades descobertas e parcialmente exploradas colocam estranhos problemas. Palenque por exemplo. Encontramos lá um calendário lunar, que atribui ao mês lunar uma duração de 29, 53059 dias . Precisão fantástica . Os números mais modernos, obtidos graças a um relógio atômico , apresentam com esse número um erro de 0,00027 por dia. E esse resultado foi obtido por um povo que não possuia nem telescópio e nem computador. Depois disso, hesita-se afirmar que as datas obtidas com tal sistema numérico sejam imaginárias , ou hipotéticas. No alto de uma piramide imensa , em Palenque, encontra-se o Templo das Inscrições . Uma dessas inscrições evoca singularmente um painel. Com mostradores e botões de acionamento , certamente. Quis-se a todo custo nesse "painel" a reprodução dum painel de astronave. Tal hipótese criou celebridade e fortuna para Erich von Daniken. Num certo número de inscrições desse mesmo tempo trata-se de nove mundos subterraneos. Num deles reina o deus Hun Ahav , o qual segundo uma inscrição reina também no planeta Venus. Compreenda quem puder. . . Parece que deciframos de maneira satisfatória o sistema de numeração maia. Os maias empregavam o zero , representando em seus calculos por um signo em forma de astronave munida de vigias. Derivavam seu calendário de um sistema de numeração de base vintem. Nesse calendário, a mesma data não podia se repetir a não ser de cinquenta e dois em cinquenta e dois anos. O ano começava a 23 de dezembro , no solstício do inverno e continha os seguintes meses: sol novo , poço, semeaduras, branco , cervo, extensão do fogo, sol amarelo, tambor, grande chuva, barulho da tempestade, deus desconhecido , rãs , deus da caça , morcego, deus desconhecido, mês final. Fundando-se numa extensão média do dia , os maias podiam perscrutar longuíssimos periodos de tempo, até sessenta e quatro mil anos atrás. Entretanto, se o texto precisa que não se pode remontar a mais de 5.041.738, é sem dúvida porque não se pode explorar o tempo antes do aparecimento dos homens. O tempo é marcado por sua cor, a qual não é a mesma a cada mês. Uma data retornando cinquenta e dois anos depois não tem forçosamente a mesma cor. Certas cores do tempo são boas, outras más. E quando nos colocamos no fluxo do tempo para considerá-lo, percebemos não somente o passado e o futuro , mas também quatro outras direções. Os heróis lendários dos maias , especialmente Quetzalcoatl , que é branco e possui um nariz semita , vêm não se sabe de onde. O simbolo de Quetzalcoatl é a serpente emplumada que invadiu o império maia em 1208 de nossa era. Sua chegada é prevista, tanto quanto suas vitórias. Ainda se fala disso nas tradições maias, pois a lingua maia , contrariamente , por exemplo, ao sumeriano ou o hitita , é ainda falada nos nossos dias. Procura-se ademais agora comparar a tradição maia com o pouco que conservamos de texto escritos. Trascrições em espanhol dessa tradição são constantemente descobertas. Assim, em 1942 , encontrou-se em Marida um fragmento perfeitamente desconhecido do livro de Chilam Balam. Porém , mesmo nos nossos dias , a gramática maia permanece extremamente difícil. Por exemplo , os verbos indicam simultaneamente o objeto e o sujeito de uma ação , e a tradução exata é totalmente impossivel. Yuri Knorosov traduziu para o russo um dos livros de Chilam Balam, diretamente do maia. Ele afirma que é mais fácil traduzir para o russo que para a lingua ocidental, mas que entretanto essa tradução não é senão aproximativa. O livro de Chilam Balam descoberto em 1942 , o último em data , contém profecias e narrativas históricas em forma épica. Defini-lo como uma combinação de Ilíada e da Biblia não é deformar muito a verdade. Os maias ainda são vivos ; até mesmo sua população aumenta. Eles tiveram a sorte de sobreviver porque entre 1519 e 1605 os espanhóis massacraram mais de vinte e três milhões de maias. Os sobreviventes conhecem muitos segredos, escondidos por medo da repressão espanhola . Lentamente, os documentos saem dos seus esconderijos. Locais de cidades são pouco a pouco revelados. Um dia todo o segredo ser-nos-á apresentado. A cidade mais rica das que foram descobertas até o presente é Bonampak. Possui um templo suntuoso, com três peças imensas cobertas de afrescos que já nos ensinaram muito e muito nos têm ainda para ensinar. Bonampak significa em maia : "paredes recobertas de quadros". A cidade é relativamente recente , do ano 800 de nossa era . É inacabada. As mesmas razões que levaram os maias a abandonar as outras cidades interromperam sua construção. Os afrescos de Bonampak mostram-nos as multidões maias , a guerra que reina nessa época e símbolos do tempo. A cidade foi descoberta, por acaso , em 1946. De seus afrescos imensos acha-se geralmente que constituem uma obra coletiva , realizada sob a direção dum homem de gênio. Um tanto à mesma maneira que funcionavam os ateliês da Renascença. Esse gênio desconhecido parece ter traçado ele próprio o desenho dos afrescos com tinta negra , deixando aos seus colaboradores em seguida o cuidado de colori-los. Parece que Bonampak foi iniciada durante o período desatroso em que as outras cidades eram abandonadas, depois continuada durante a invasão de Quetzalcoatl , procedendo do norte e destruindo em nome da serpente emplumada a primeira civilização maia a fim de edificar a segunda . E que esses dois fenomenos foram previstos. Por que então começar a construir uma cidade quando se sabia não poder termina-la? Mais uma vez se coloca a questão da fatalidade, e do sentido das previsões . Notemos que em Bonampak, como em outras cidades , afrescos foram destruidos , estátuas quebradas , estrelas derrubadas , a ponta profundamente enterrada no solo. Aparentemente, não se desejava que os invasores que penetrassem a cidade após seu abandono aprendessem demasiado! Os livros de Chilam Balam insistem no fato dos sacerdotes maias preverem não somente as invasões, mas também as catastrofes naturais, particularmente os ciclones e as correntes violentas das marés. Essas previsões eram consideradas marcadas pelo selo da fatalidade e não podiam em caso algum mudar um destino inelutável. É necessário observar que os livros de Chilam Balam foram redigidos por homens perseguidos que não conheciam a escrita maia e registravam sofrivelmente em espanhol tradições orais . São os livros maias que seria necessário que encontrassemos e decifrassemos . Talvez ainda existam, enterrados numa dessas inumeráveis cidades que conhecemos somente através de fotos de satélites. Em que consistia exatamente a técnica usada pelos sacerdotes maias para explorar o tempo? Arriscarei uma hipóteses. Por volta de 1965 descobriu-se em Nova York dois gêmeos de vinte anos, mentalmente muito equilibrados - seus quocientes de inteligencia eram inferiores a 50 - mas possuíam um do extraordinário : domínio total do tempo aritmético. Quando se perguntava a um deles : que dia foi 4 de fevereiro de 1648 ? o outro respondia imediatamente : sexta-feira . E quando se perguntava ao outro que dia seria 11 de fevereiro de 2003 , o primeiro respondia : quarta-feira. Verificações demonstraram que não se enganavam jamais. Várias pesquisas científicas foram efetuadas então e em vão , e um médico eminente acabou por admitir num artigo do jornal Le Monde : "A ciencia não dispõe de resposta para esse problema . Mas isso não é razão para apelar para 'O Despertar dos Mágicos'." Com o risco de contrariar os cientistas oficiais , apelarei para o método de 'O Despertar dos Mágicos' , isto é , para hipóeteses intuitivas baseadas em fatos verdadeiros, o que chamo de realismo fantástico. não atribuimos importancia demais ao fato de que quando se interrogava um dos gêmeos era o outro que respondia. Pode haver explicações para essa telepatia de pouco alcance , e nem todas telepáticas, aliás. Os gêmeos possuiam o dominio do tempo aritmético. Certos observadores notaram neles um domínio de um tempo bastante curto. Assim, os gêmeos pareciam jamais ter ouvido falar de exploração do espaço. Mas quando lhes foi perguntado : "E quanto ao Sputnik ?" não apenas responderam com a data de 4 de outubro de 1957 como também, recitaram de cor os vários artigos de jornais do Sputinik. Tudo como se pudessem voltar no tempo para se informarem. Essa faculdade particular deve ser devida a uma anomalia do cérebro dos gemeos. Sabemos que os sacerdotes maias operavam os cérebros de outros sacerdotes . Instrumentos de trepanação e cranios trepanados foram descobertos. Daí me parece possivel imaginar que os sacerdotes maias conhecessem uma operação da cirurgia cervical suscetivel de conceder o domínio do tempo. No caso dos dois gêmeos nova-iorquinos , o fenômeno foi provavelmente devido a uma mutação no nascimento. Estou convencido que os sacerdotes maias sabiam provocar tais mutações e que os individuos particularmente bem sucedidos podiam fornecer ensinamentos sobre o passado e o futuro , percebiam o tempo em sua realidade múltipla e não abstratamente e segundo duas dimensões , como nós o fazemos. Talvez certos sacerdotes em que a operação tivesse obtido total exito pudessem até mesmo se deslocar no tempo. O material escrito é realmente demasiado vago e raro para que possamos ter certeza disso. Esse domínio do tempo proporcionava portanto não unicamente o conhecimento do passado e do porvir como também o conhecimento individual da estrutura do tempo. Parece que esse fenomeno é único na história da humanidade. Do mesmo modo que um homem no deserto ou no mar pode ao despertar circunvagar o horizonte e atentar segundo os quatros pontos cardeais , norte, sul, leste e oeste, para tentar vislumbrar uma caravana ou uma vela , um sacerdote maia podia cincunvagar seis direções do tempo , ver sua cor nesse momento, concluir se era boa ou má e entrever eventos situados à perpindicular do eixo do tempo. Aí estava o grande segredo que destruiu o monge Diego de Landa. E aqules que o conhecem ainda guardam-no ciosamente. Por volta do inicio do século XX , descobriu-se no Yucatan dentro dum jarro um outro manuscrito maia, o quarto, até então desconhecido. Contudo , antes que pudesse ser copiado ou fotografado foi incinerado por desconhecidos. Parece que no momento das invasões os sacerdotes maias davam instruções precisas e tais instruções são ainda respeitadas . Os espanhóis , certamente destruiram muita coisa . E a epidemia de varíola que se seguiu à invasão espanhola matou ainda mais maias que os espanhóis ( Foi esta epidemia que deu a Wells a idéia da destruição dos marcianos por meio de micróbios em "A Guerra dos Mundos"). Mas nem tudo foi destruído. Já a chegada dos espanhóis - prevista há muito - precauções tinham sido tomadas. Assim, o templo localizado no alto da pirâmide de Uxmal não oferecia acesso senão por meio duma escada cujos degraus eram da altura de um homem. Para subir por tal escada era necessário um treinamento especial que só os sacerdotes dispensavam. Recentemente o cientista russo Vladimir Alexandrovitch Kuzmitzeff conseguiu subir ao alto da pirâmide de Uxmal . Narrou o seguinte: "Sob o efeito da claridade implacável do sol tropical , minha visão foi subitamente turvada . Meu coração batia descompassadamente , uma fadiga como jamais experimentara na vida tomava conta de mim . Parecia-me que a escada não tinha fim. Compreendi porque acreditava-se que ela conduzia ao céu." Bem no alto da escada encontrava-se uma figura de pedra não-humana que observava com olhar feroz os visitantes. Ao lado , vasos enormes deviam em princípio receber o fogo do sacrificio. Todos os documentos dos templos no alto de pirâmides descobertos por Diego de Landa foram queimados por ele. Entretanto ainda restam as piramides e mesmo cidades inteiras desconhecidas . E existem documentos ocultos em galerias subterrâneas. O governo mexicano preocupa-se com essa questão e tenta deter ao máximo o contrabando de antiguidades maias. Nada nos impede de pensar que um dia encontraremos um documento que nos permitará conhecer a operação que faculta o dominio do tempo. Caso adimitamos a hipótese da existencia de tal intervenção cirúrgica , uma questão então se coloca: como os sacerdotes maias eram capazes de executar uma operação que somos absolutamente incapazes de executar? Mesmo com nossos métodos de anatomia para estudo do cérebro através de radioisótopos , mesmo com nossos eletroencefalogramas seriamos incapazes de proceder a tal operação. Como os maias , que acabavam de emergir do neolítico , a descobriram? A unica hipoteses possível é a que sustenta que eles não a descobriram , mas sim a aprenderam. De quem? Dos Mestres Secretos do Tempo que ali viajavam e ali faziam suas experiencias. Trata-se duma hipoteses tão plausivel quanto a dos extraterrestres, a qual aliás não é excluida por ela. E manterei tal hipotese até me mostrarem um eletroencefalograma descoberto numa tumba maia. Nota : O que eu ( J. Bergier ) disse neste capitulo a respeito da trepanação dos maias poderá parecer extraordinário ao leitor . Acrescentarei aqui um extrato de um excelente estudo realizado pelo Professor Marcel Homet e aparecido no nº 4 da revista Khadat , consagrada às civilizações desaparecidas. Os Chimus constituiam um império na costa do Peru , muito estreitamente ligado ao dos maias. Alguns acham que os Chimus constituiram a base do império maia, outros que eles formaram uma colonia deste; seja como for, as técnicas médicas deviam ser as mesmas . Eis o que escreveu o Professor Homet: "Numa cerâmica, um homem se debruça sobre um individuo de crânio raspado e que com uma grande quantidade de folhas na boca parece adormecido. O homem de pé tem à mão uma faca em forma de T ligeiramente curvo . Pode-se pensar que ele está na iminencia de operar aquele que, deitado , foi insensibilizado por aquele maço de folhas de coca que mascou. Então o cirurgião abre um orificio na caixa craniana ; delicadamente ele retira o tumor que sabe ali existir , fecha o orifício e cauteriza. Tal coisa pode parecer extraordinária pois para isso é necessário conhecer perfeitamente a anatomia do cérebro. E deste modo os médicos atuais estudaram os cranios trepanados de Cuzco , estão de acordo acerca do seguinte ponto: muitos pacientes dos cirurgiões chimus foram trepanados diversas vezes e todos eles sobreviveram." Extraido do livro Os Mestres Secretos do Tempo de J. Bergier - Hemus - 1974 http://www.geocities.ws/rsmaike/MSTempo.html

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Chakras e Vibrações


Somos vibração. Tudo é vibração, e tudo é impermanente, pois tudo está o tempo todo em movimento. Nossa mente também é movimento, e movimento precisa de harmonia para criar eficiência. Harmonia é ritmo. Assim, afinamos nossa mente como afinamos um instrumento musical, até que ela funcione em harmonia e emita um "som afinado".
Perguntem a um audiófilo como deve ser a colocação das caixas de som de um home theater. Os graves ficam melhor se estiverem embaixo, semconcorrência sonora, enquanto os médios e agudos são melhor percebidos se atingirem diretamente o ouvido (direcionados pra linha do ouvido, nem mais alto, nem mais baixo). O conjunto final é harmonioso, completo, pois o TODO (que é a sala) vai estar imerso nas mais diversas faixas sonoras, sem que uma elimine a outra (diversas frequências ocupando o mesmo lugar no espaço, que é mesmo princípio pelo qual temos sobreposto ao nosso corpo físico o corpo Etérico e o Astral).
Assim, aquele que sabe manipular a vibração pode transformar as coisas ao seu redor, ou quem sabe até CRIAR. Toda oração é invocação ou chamado. Toda palavra/som, primeiramente influi no corpo de quem o emite, e só depois alcança seu objetivo externo. É por isso que tudo que desejamos (e pela palavra cristalizamos) para o próximo, a nós mesmos estamos desejando. De toda palavra inútil teremos que prestar conta. Nossa palavra é nossa lei.
Os mantras são palavras ou sons especiais, que se criam por meio do ritmo e da nota-chave de cada pessoa. O nosso íntimo (Atman), de acordo com nossos pensamentos e aspirações puras, pode nos dar a verdadeira pronúncia das palavras sagradas. O poder magnético da palavra humana é conhecido pelos estudiosos do oculto. Por isso, dar nome a uma pessoa é definir sua vibração magnética exterior, é entregar seu destino a uma ou mais potências ocultas (dar nome a um filho, então, é um ato de extrema responsabilidade, pois é como dar um "selo energético" para toda aquela encarnação da pessoa).

    Vórtice


    Representação dos canais (nadis) Pingala, Sushumna e Ida (da esq. para a dir.), com a ascensão da energia da Kundalini do chakra básico até o coronário
Nossa mente trabalha com as mais diversas faixas vibratórias (freqüências), até porque nosso corpo foi criado para captar e processar todas essas energias. Esses receptores são os chakras, que só são visíveis por sensitivos (pois ficam no corpo etérico). Eles captam as energias que nos circundam no etérico, astral e mental e, como um transformador, a "convertem" pra um padrão que o corpo possa assimilar. Informações mais "sérias" podem ser encontradas nos livros de Leadbeater e Blavatsky, então vou só falar por alto:chakra (que significa literalmente roda, em sânscrito) é um centro de força, que gira captando e irradiando energia como um vórtice, ou, de forma mais poética, como uma galáxia microscópica. Muita gente acha que os chakras são apenas sete, como nos diagramas, mas praticamente cada poro do corpo é correspondente a um chakra no corpo etérico (também chamado de "duplo etérico"). Esses chakras são interligados por uma vastíssima rede de canais, chamados nadis, que por sua vez estão ligados às glândulas endócrinas do corpo físico. Os nadis principais são chamados de Ida (Que vai da narina esquerda ao chakra básico. Qualidades: Frio, introspectivo, feminino, Yin) e Pingala (Que vai da narina direita ao chakra básico. É uma energia ativa, masculina, Yang), por onde descem o prana captado pela respiração (que é o meio mais normal de se abastecer de prana, mas não o único). Elas partem de um ponto entre as sobrancelhas e descem pelo corpo até o chakra básico, onde fica em estado latente a energia Kundalini. Muito se fala sobre os perigos da ativação da Kundalini, e não sem razão. É preciso haver uma "maturidade energética" para que o corpo etérico desenvolva o canal Sushumna, que se sobrepõe à coluna vertebral e é por onde vai ascender a Kundalini. Se esse canal não estiver pronto, a energia descontrolada irá subir pelos nadis Ida e Pingala, que não foram feitos para agüentar uma energia tão forte (equivalente a ter energia de alta tensão correndo por fios caseiros) e poderá trazer seqüelas, como desarmonia, doenças, e até mesmo a loucura. Além do "corpo", é preciso equilibrar a mente, pois a ascensão da Kundalini simboliza o encontro do Céu com a Terra, a energia Creadora, sutil, Divina, que vêm do chakra Coronário (topo da cabeça), com a energia Criadora e poderosíssima da Mãe Terra: pensamento e ação em perfeita harmonia. Claro que qualquer desequilíbrio provocará um mal. O excesso de energia sutil poderá atrapalhar o funcionamento do corpo em certas funções, o que é ruim, mas resolvível, enquanto o excesso da Kundalini irá afetar logo a mente, o que é bem mais difícil de solucionar, podendo trazer consequências danosas. É por isso que os verdadeiros Mestres não incentivam o desenvolvimento da Kundalini de forma artificial, e sim pela vivência e aprendizado, pois este é um processo natural (evoluir é o nosso destino, mas cada um a seu tempo).
Na física, o espectro visível da luz é decomposto em sete cores primárias, e o que define essas cores é a sua freqüência de ondas (vibratória). A freqüência mais alta (Violeta) "vibra" com mais intensidade, ou seja, tem movimentos de onda muito mais rápidos (pois o comprimento de onda é mais curto, fazendo com que mais ondas aconteçam num menor espaço de tempo). O inverso é verdadeiro para a freqüência mais baixa (Vermelho). Sabemos que, quanto mais rápida é a velocidade das moléculas, mais sutil e sem forma (amorfa) se torna a matéria. Tomemos o gelo, por exemplo, que tem uma velocidade de moléculas mais baixa do que a água líquida, e esta, por sua vez, possui uma velocidade/freqüência mais baixa do que a das moléculas do vapor. Na metafísica também é assim, muito embora não possamos definir em termos científicos a faixa de freqüência onde opera cada chakra simplesmente porque o mundo espiritual não é (ainda) algo que seja mensurável, seja com experimentos diretos ou indiretos.
Os chakras "decodificam" cada um uma certa freqüência de energia (e cada uma delas é necessária ao bom funcionamento do corpo), e o que os clarividentes vêem são cores, numa escala análoga a das notas musicais. Então, por exemplo, o chakra que trabalha com as energias mais densas (Muladhara) fica na parte inferior do corpo, e vibra na cor que podemos perceber como vermelho. Vejamos todos os chakras principais, da freqüência mais alta até a mais baixa:
Cor - posição - Nome sânscrito - tradução - bija mantra
Violeta - coronário - Sahashara - Lótus de Mil pétalas - Sem mantra
Índigo - frontal - Ajña ou Agnya - Comando - OM
Azul celeste - laríngeo - Vishuda - Purificador - HAM
Verde - cardíaco - Anahata - Inviolável - YAM
Amarelo - plexo solar - Manipura ou Nabhi - Cidade da Jóia - RAM
Laranja - umbilical - Swadsthana - Morada do prazer - VAM
Vermelho - Base da coluna - Muladhara - Raiz/Suporte - LAM
O prof. Wagner Borges explica:
No corpo físico há órgãos especializados para cada sentido: os olhos, para ver; os ouvidos, para ouvir; e assim por diante. No campo astral, entretanto, não é esse o caso. As partículas do corpo astral estão fluindo e girando constantemente, como as da água fervente: em conseqüência, não há partículas especiais que permaneçam continuamente em qualquer dos Chakras. Pelo contrário, todas as partículas do corpo astral passam através de cada um dos Chakras. Cada Chakra tem a função de despertar um certo poder de resposta nas partículas que fluem nele; um dos Chakras faz isso com o poder da visão, outro com a audição, e assim por diante. Conseqüentemente, nenhum dos sentidos astrais está, estritamente falando, localizado ou confinado a qualquer parte do corpo astral. É, antes, o conjunto das partículas do corpo astral que possui o poder de resposta. Um homem que desenvolveu visão astral usa portanto qualquer parte da matéria de seu corpo astral para ver, e assim pode ver igualmente os objetos que estão à frente, atrás, acima, abaixo e de ambos lados. O mesmo se dá com todos os outros sentidos. Em outras palavras: os sentidos astrais estão ativos em todas as partes do corpo.
Não é fácil descrever o substituto da linguagem por meio do qual as idéias são astralmente comunicadas. O som, no sentido comum da palavra, não é possível no mundo astral - não é possível, aliás, mesmo na parte mais alta do mundo físico. Não seria correto dizer que a linguagem do mundo astral é a transferência de pensamento: o máximo que se poderia dizer é que se trata da transferência de pensamento formulada de maneira particular. No mundo mental, um pensamento é instantaneamente transmitido à mente de outro sem qualquer forma de palavras; portanto, nesse mundo, a linguagem não é o que importa, absolutamente. Mas a comunicação astral fica, por assim dizer, a meio caminho entre a transferência de pensamento do mundo mental e a fala concreta do mundo físico, ainda é necessário formular em palavras o pensamento. Para esse intercâmbio é necessário, portanto, que as duas partes tenham uma linguagem em comum.
Abaixo o vídeo "Os Chakras Iluminados", de Anodea Judith, legendado em português:
 

 



http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/02/chakras_e_vibra.html

Templo de Salomão

O Templo de Salomão foi o primeiro Templo em Jerusalém, e funcionou como um local de culto religioso judaico central para a adoração a Javé, Deus de Israel, onde se ofereciam ossacrifícios conhecidos como korbanot. Era nele que ficava a Arca da Aliança . Esse Templo foi destruído totalmente por Nabucodonosor II da Babilônia, em 586 a.C., e consequente escravidão dos judeus pelos babilônios. Após essa época, os judeus voltaram e construíram no mesmo lugar um segundo templo, o qual foi destruído pelo imperador assírio Antíoco Epifanes. Em 4 d.C. o Rei Herodes, querendo agradar os judeus reconstruiu o templo, que foi mais portentoso que os dois primeiros. Foi este onde Jesus pregou e previu sua destruição, que aconteceu de fato em 70 d.C., pelas mãos dos romanos, por conta da Grande Revolta Judaica .
Hoje tudo o que resta do Templo de Salomão (em sua terceira encarnação) é o Muro das Lamentações, usado por judeus ortodoxos como lugar de oração.
Agora uma denominação evangélica pretende construir uma réplica do Templo de Salomão no distrito do Brás , em São Paulo. Com capacidade para receber 10 mil fiéis, o templo não será de ouro e prata, como o original, mas promete ter detalhes iguais ao do antigo santuário, inclusive com pedras trazidas de Israel. O Templo irá ocupar um quarteirão inteiro e promete ser maior que a "Catedral da Sé", maior igreja católica da cidade. A construção terá 55 metros de altura, o que correspondente a quase duas vezes a altura da estátua do "Cristo Redentor". Serão investidos 200 milhões de reais, que virão, claro, da doação dos fiéis.
Me perguntaram porque uma religião cristã precisa buscar no judaísmo a inspiração para ser o local mais importante de congregação deles, e logo lembrei que é porque o cristianismo historicamente NÃO TEM UM TEMPLO FÍSICO. A rigor, Jesus não fazia diferenciação de sua doutrina, que era aberta a todos, em especial os judeus, e por isso ele procurava o local de congregação tradicional dos judeus (sinagogas e o Templo). Busque na bíblia, e você verá que Jesus nunca deu importância ao aspecto físico de Templos ou lugares de oração, mas (ironicamente) era muito sério quanto a transformar um templo de oração num negócio:
E falando-lhe alguns a respeito do Templo, como estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse ele: Quanto a isto que vedes, dias virão em que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada
(Lucas 21:5-6)
Chegaram, pois, a Jerusalém. E entrando ele no Templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam; e derrubou as mesas dos cambistas, e as cadeiras dos que vendiam pombas; e não consentia que ninguém atravessasse o templo levando qualquer utensílio; e ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes feito covil de salteadores
(Marcos 11:15-17)
Protestaram, pois, os judeus, perguntando-lhe: Que sinal de autoridade nos mostras, uma vez que fazes isto? Respondeu-lhes Jesus: Derrubai este santuário, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do santuário do seu corpo
(João 2:18-21)
Digo-vos, porém, que aqui está o que é maior do que o Templo
(Mateus 12:6)
E, quando orardes, não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará
(Mateus 6:5-6)

O Templo de Salomão significou uma era de esplendor e orgulho para os judeus. Com isso, os sacerdotes se afastaram, pela soberba, da essência dos ensinamentos da Torah e transformaram a mais importante casa de oração num comércio, vendendo os tais korbanot (tudo em nome do Senhor Javé, claro). E era isso q Jesus criticava quando falava dos Fariseus  (cliquem no link e vejam quem são os tão falados Fariseus). E agora vem uma denominação cristã procurando erigir um símbolo da glória (e, consequentemente, da ruína) de uma civilização, algo que simbolicamente pra nós, cristãos, representa o ponto mais alto e ao mesmo tempo o mais baixo de um povo, pois fixou ali, em pedra, a espiritualidade que deveria ser carregada no íntimo (e, especialmente, em nossas atitudes). Isso Jesus nos advertiu. E não podemos negar que isso se tornou uma triste realidade para os judeus por séculos e séculos, onde tiveram de fazer (às escondidas) do seu humilde lar ou porão (mais dramaticamente ainda sua própria alma, quando não dispunham sequer da posse do seu corpo) o seu único santuário.
Não vou dizer que esses 200 milhões seriam melhor investidos em outra coisa, pois seria demagogia (todos nós poderíamos pegar o dinheiro do cinema e dar aos pobres, por exemplo), mas gostaria de lembrar que não conheço nenhuma religião que mobilize seus fiéis de forma tão contundente a construir algo realmente cristão, como um hospital público top de linha, por exemplo, que poderia ser construído e aparelhado com R$ 80 milhões , e mantido (R$ 40 milhões ao ano) com apenas uma fração  do dinheiro do dízimo anual dessas igrejas gigantescas. Jesus certamente ficaria feliz.
Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração
(Mateus 6:19-21)

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2010/09/o_templo_de_sal.html

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Feng Shui-A Casa de cada Signo


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FENG SHUI
A Casa de Cada Signo

Não estranhe se ouvir seu decorador, paisagista, arquiteto e, principalmente, seu consultor de Feng Shui, perguntar qual é seu signo. Essa informação ajuda o profissional a saber o que pode ser feito, onde e como, direcionando o trabalho de acordo com o gosto do cliente e, o mais importante, fazendo com que ele se sinta bem nesse ambiente.
Mas será que existe uma casa especifica para casa signo? E como seria a decoração da casa de áries, por exemplo? Para ajudar a responder essas questões, fui consultar o astrólogo e Fabian A. Cubakowic. Fabian afirma que é impossível ter uma casa ou ambiente com as características de um signo solar. Seria preciso estudar o mapa astral da pessoa em profundidade para termos mais informações e detalhes. Sem contar que em uma casa pode morar mais de uma pessoa, de signo e gostos diferentes. Portanto, cada uma teria de decorar e arrumar seu "território" - o quarto.
Fabian explica que cada um dos doze signos é associado a um elemento, indicativo de uma série de dicas para harmonizar a casa. Conheça cada um dos quatro elementos e a que signo está associado:
Elemento fogo - Áries, Leão e Sagitário:
Os signos de fogo são ativos, entusiastas, impetuosos, corajosos, voluntariosos, extrovertidos e egocêntricos. Eles vêem a vida como um campo aberto para a aventura e a exploração. Detestam a monotonia das coisas planejadas e totalmente estruturadas. Gostam que o fogo da excitação os alimente, na verdade, precisam dele. Nada de rotinas, de horários marcados, de resultados previsíveis. Se houver isso, com certeza, darão um jeito de introduzir um elemento imprevisto, como um atraso, por exemplo.
Esse gosto pela excitação muitas vezes os torna "um pouquinho" exagerados. Nunca sentem um ventinho, enfrentam um furacão.

Elemento terra - touro, virgem e capricórnio:
Contato íntimo com os sentidos e com a realidade do aqui e agora material é a essência deste elemento. Práticos, persistentes, resistentes, cautelosos, convencionais e um pouco céticos, são alguns dos adjetivos mais usados para defini-los. Estão ligados na realidade concreta e material. São pragmáticos. Os signos de terra apreciam as rotinas, as atividades estruturadas e organizadas. Precisam de um senso de ordenamento em sua vida, de segurança material e uma estrutura estável. Caminham lenta e seguramente em direção ao objetivo antevisto, pelo percurso previamente esboçado. Geralmente não têm tempo para gastar com filosofias, pois estão muito ocupados tentando ordenar e estruturar o caos da realidade material a fim de criar uma base estável e segura onde viver.

Elemento ar - gêmeos, libra e aquário:
Expansivos, comunicativos, mentais e aéreos, é claro, assim são os signos de ar. Muito preocupados em saber como as coisas são e por quê são assim, muitas vezes se esquecem do lado mais tedioso da rotina diária e mesmo das suas emoções e sentimentos. Afinal, é tão mais gostoso viver no mundo das idéias, tirar os pés do chão, voar, voar... Objetivos (a sua maneira), totalmente racionais, lógicos, vivem naquele espaço onde as realidades são plasmadas em matéria mental, antes de se concretizarem. Teorias e conceitos são seu alimento mais importante, e o gosto por trocar idéias e opiniões os transformam nos signos mais sociáveis do zodíaco.

Elemento água - câncer, escorpião e peixes:
Como a água, esses signos são plásticos, maleáveis e penetrantes. Para eles, as emoções são tão (ou mais) reais que o chão sob seus pés. Extremamente sensíveis, podem se abalar com sutilezas que outros nem sequer percebem. Aparentemente calmos no exterior, geralmente têm um turbilhão emocional fervilhando em seu interior. Gozam também da obstinação da água, nunca desistem antes de atingir seu objetivo. Afeição e sensação de preenchimento emocional são o que mais buscam na vida, venha essa sensação de um parceiro, de um filho, de uma religião, do dinheiro ou do poder. Geralmente pacíficos e afetuosos, se afrontados ou ameaçados podem desencadear um maremoto.
E casa de casa signo, como será?
Leia abaixo o que o astrólogo Fabian A.Cubakowic fala de cada casa:
• Áries: Para alguém tão ativo, talvez a primeira providência seja deixar os caminhos livres. Nada de móveis entulhando as passagens dos quais se tem que desviar e nos quais se pode dar trancos que resultarão em manchas roxas e bibelôs quebrados pelo chão. Por outro lado, na parte mais intima cores frias são altamente recomendáveis, para auxiliar a "aquietar o fogo", relaxar e dar um descanso para nervos e músculos estressados. De maneira geral, tudo que seja prático e ajude a terminar mais rápido com as tarefas estafantes da rotina diária é muito bem vindo. O estilo pode variar do "clean" ao ostentatório, mas sempre com cores vivas e sem muitos rococós. Alguns objetos como espadas e adagas podem ser queridos, ou mesmo um antigo canhão no jardim.
• Touro: Conforto e prazer sensorial são as normas nesse caso. Móveis de madeira, sofás e poltronas espaçosos, uma hidromassagem no banheiro. No quarto, além de uma cama espaçosa, com colchão de molas e travesseiros macios, lençóis de seda e um closet, além de uma penteadeira com as melhores fragrâncias e os melhores cremes, inclusive os eróticos. A cozinha é parte importantíssima da casa. Deve ser espaçosa, equipada com todos os objetos necessários à confecção de obras primas culinárias. Plantas são indispensáveis, principalmente se um jardim não for possível. Mas, importante mesmo são as prateleiras e gavetas, para guardar tudo o que a taurina considera que pode ser útil algum dia e, portanto, não deve ser jogado fora.
• Gêmeos: Tem uma (ou melhor, várias) estante cheia de livros? Tem televisão, home teather, um bom equipamento de som, assinatura de TV paga, telefone e um computador poderoso com internet rápida? Então, é o suficiente. Claro, uma poltrona confortável onde se possa ler, ver as últimas notícias, assistir filmes e ouvir boa música também é muito recomendável. O resto é supérfluo. Fácil perceber que o escritório, a sala de estar ou o espaço multimídia são os lugares que devem receber a maior atenção. Além de televisões e telefones espalhados por todos os cômodos da casa. A casa geminiana é uma central de informações plugada no mundo. Quanto mais automatizada, melhor, sobra mais tempo para pensar. Porém, para a nervosa geminiana, também é imprescindível um quarto leve, de cores frias, para que todo o sistema nervoso e a mente possam se refazer do trabalho de inteligir e acumular informações diário
• Câncer: A casa canceriana se assemelha a um colo de mãe. Tudo é aconchegante e acolhedor. Dos móveis aos cheiros, tudo lembra a mamãe. Estão presentes detalhes como pantufas fofinhas, toalhas macias e perfumadas, além de retratos de parentes espalhados por móveis herdados da família ou comprados em antiquários, desde que sejam iguais aos da casa de infância. A cozinha pode não ser das mais modernas, pois a canceriana talvez prefira fazer à moda antiga, botando mãos à massa. Porém, é importante que a parte íntima da casa seja resguardada e de acesso restrito, para preservar o sentimento de segurança e privacidade que a sua intimidade exige.
• Leão: Da porta ao teto, com certeza a casa leonina mostra personalidade. Não importa muito qual a opinião dos especialistas, se ela quer, é o que ela vai fazer. Clean e despojado não se aplicam aqui. Grandiosidade, suntuosidade é a meta. Isso não é necessariamente ostentação, é apenas a forma como a leonina encara o mundo: como algo grandioso e nobre. Assim, é natural que sua casa reflita essa visão. Móveis estilo Luís 16 vêm bem a calhar, além de mármores e granitos, e muito dourado. Muitos espelhos, carpetes espessos, quadros, tapeçarias e objetos de arte. Objetos que tragam conforto e prazer. Sim, conforto é muito importante, mas com estilo. Na dúvida, o estilo prevalece.
• Virgem: Organizada. Essa talvez seja a maior característica de uma casa virginiana. Mais que os aspectos decorativos -que também serão considerados, dentro de um padrão lógico e prático- o que será levada em conta será a praticidade e a organização para a realização das tarefas rotineiras, além dos aspectos relativos à saúde. Estofados fáceis de limpar, utensílios que agilizem o trabalho na cozinha, materiais que facilitem a higienização no banheiro, colchões semi-ortopédicos, tudo isso será levado em consideração. Ah, sim, é óbvio, armários e móveis especialmente planejados para que cada coisa tenha seu lugar. Depois, tudo, dos vasos às escovas de dente, será colocado cuidadosamente no lugar, onde deverá permanecer, até segunda ordem, do mesmo jeito como foi colocado (aí de quem tirar um milímetro fora do lugar).
• Libra: Harmonia e equilíbrio são as palavras-chave aqui. Nada de linhas pós-modernas de estilo desconstrutivista, algo mais clássico vai bem melhor. Se tiver um vaso de um lado, deve ter outro igual do outro lado. Cores mais neutras e suaves, numa decoração básica, com toques e detalhes originais que darão o charme característico do signo. Para esse signo de ar, a área social deverá receber atenção especial, provendo todo o necessário para que seus convidados se sintam "em casa" Obras de arte, tapetes, cortinas e estofados, tudo tem que combinar e estar simetricamente arrumado, formando um conjunto harmônico e integrado. Conforto e praticidade devem estar presentes, mas, acima de tudo, como diria o poeta, beleza é fundamental.
• Escorpião: Não é muito fácil descobrir o que agrada uma escorpiana, mesmo porque ela mesma faz questão de não deixar isso muito claro. Afinal, para que você quer saber? Sendo assim, deve-se buscar ao máximo montar ambientes preservados em sua intimidade. Área social e área íntima claramente definidas e isoladas uma da outra são muito importantes. Talvez ela queira estilos neutros para preservar suas opiniões, ou talvez queira deixar extravasar sua enorme dramaticidade na decoração, mas, com certeza, um toque marcial estará sempre presente. Uma banheira ou ofurô é recomendável, tanto para ajudar a relaxar esse rígido e exigente signo, como também para ensiná-lo a ser flexível e fluido como a água, seu elemento.
• Sagitário: Tudo que for possível, ao mesmo tempo e no mesmo lugar! Claro, isso é uma brincadeira, mas não fica muito longe dos desejos sagitarianos. Amplidão, variedade, liberdade de movimentos, são os principais fatores a serem levados em consideração. Bem, o que há na casa talvez não tenha tanta importância assim, mesmo porque a casa é um dos lugares menos prováveis para se encontrar uma sagitariana. O maleiro pode ser maior que o normal. Talvez haja mais malas que roupas no guarda-roupas. Pode-se perceber que a casa deve estar adaptada para enfrentar os períodos em que ficará fechada, enquanto sua dona viaja a procura de conhecimentos e novas experiências. Por falar em adaptação, tudo que possa livrar a sagitariana das maçantes rotinas diárias é muito bem vindo. Para ela fazer duas vezes a mesma coisa já é terrível, ter que repeti-las todo dia então, é impensável!
• Capricórnio: Para a austera capricorniana, uma casa deve ter, acima de tudo, sobriedade e eficiência. Pragmática por excelência, ela troca sem pestanejar o que é mais bonito pelo que funciona melhor. Tudo é organizado e estruturado para funcionar como um relógio, aliás, com certeza haverá muitos deles pela casa. Também não será difícil encontrar antiguidades. Porém, mesmo que seja preciso um grande esforço, é imprescindível que áreas de lazer e espaços lúdicos sejam criados, para que a criança brincalhona que se esconde dentro de todo capricorniano possa vir à tona e brincar, aliviando o estresse que a responsabilidade e a luta diária provocam. Ah! E por favor, nada de escrivaninhas e computadores no quarto, certo?
• Aquário: Sim, sim, com certeza uma casa original. Nada do trivial quotidiano, inovar é a palavra, mesmo que pareça excêntrica. De preferência com muita tecnologia. Para quê perder tempo com tarefas rotineiras, se podemos por uma máquina para fazê-las por nós e termos mais tempo para pensar em como mudaremos o mundo? Como todo signo de ar, o contacto com o mundo é priorizado. Televisão, computador, uma boa estante de livros e uma poltrona devem estar sempre presentes. Para a impessoal aquariana, plantas, um bichinho de estimação ou mesmo um aquário (sem trocadilhos), podem ser bastante recomendáveis, ajudando-a a entrar em contato com seu próprio mundo emocional.
• Peixes: Ao se trabalhar com esse sensível signo aquático, todos os detalhes são importantes e deve-se ter sempre muito claro o objetivo pretendido. Senão, a pisciana pode começar a ter problemas de insônia num quarto amarelo, ou dormir no meio do filme numa sala azul-bebê. Qualquer pequeno detalhe tende a ter mais efeito sobre seu humor do que possa transparecer à primeira vista. Um canto tranquilo, com um altar ou oratório é muito importante para que a pisciana possa parar e entrar em contato com seu centro interior, acalmar sua ansiedade e colocar suas idéias no lugar, com clareza e objetividade. Podemos encontrar anjinhos e duendes espalhados pelos cômodos, lembrando-nos que a vida, para a pisciana, é muito mais do que julga nossa pobre racionalidade.
(Fonte: Feng Shui, de Franco Guizeti)