sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Manuscrito Voynich

O Manuscrito Voynich - Lendas, Rumores e Boatos sobre o mais enigmático manuscrito do mundo.
Na Biblioteca Beinecke reservada para os livros mais raros de Yale encontra-se o mais enigmático manuscrito do mundo. Classificado como Manuscrito 408, trata-se de um livro com aproximadamente nove polegadas de comprimento e 235 páginas (embora algumas páginas tenham se perdido). A escrita usada no documento é única e suas páginas são ilustradas com uma infinidade de gravuras e diagramas: plantas, mulheres nuas em banhos públicos, mapas astronomicos, fórmulas químicas e outros temas curiosos. O Manuscrito Voynich tornou-se o foco de intensa discussão acadêmica desde sua descoberta, e alguns dos melhores criptógrafos do mundo vem tentado inutilmente quebrar seu código secreto há décadas. Ao longo de sua história, "o mais misterioso manuscrito do mundo" teve sua origem muito debatida entre estudiosos. A verdade é que até hoje ninguém sabe precisar quem teria escrito o Manscrito, qual o idioma usado e quais os segredos que ele guarda. O Manuscrito nos Tempos Medievais A primeira menção conhecida ao Manuscrito Voynich surgiu na Corte de Imperador Rudolph II do Sacro Império Romano Germânico. Rudolph (1552-1612) era um governante fraco que manteve o poder apenas até os arquiduques Hapsburgos retirarem seu apoio e o substituir pelo seu irmão Mathias. Para Rudolph assuntos de Estado eram muito menos importantes que ciência e alquimia. Sua corte em Praga se tornou a capital para homens letrados, estudiosos - incluíndo o astrônomo Johannes Kepler - e charlatães de toda a Europa. Todos buscavam o favor do Imperador que cobria seus cientistas favoritos com riqueza. Foi nessa época que Rudolph II adquiriu o Mauscrito Voynich, comprado de um vendedor desconhecido pelo montante de 600 ducados - uma quantia inacreditável para um livro que ninguém era capaz de ler. Fontes afirmam que o Imperador acreditava que o livro fora escrito por Roger Bacon (c. 1220-1292), um famoso monge inglês.
Roger Bacon era um grande pensador e passou a maior parte de sua vida estudando a filosofia, ciência e alquimia. Ele fez relativamente poucas descobertas científicas (embora ele tenha investigado a natureza da luz e proposto o uso de pólvora para a guerra), mas é melhor conhecido por suas idéias inovadoras na criação de um procedimento de experimento como forma de descoberta. Alguns historiadores afirmam que Bacon além de ser um alquimista era também um mago, envolvido com magia e evocação de anjos. Seus pontos de vista incomuns e rivalidade com seus colegas acadêmicos lhe renderam muitos inimigos e no final da vida ele foi preso por razões desconhecidas. Entre seus trabalhos mais importantes despontam Opus Major, Opus Minus e Opus Tertius que são consideradas obras essenciais na história das ciências. Muitos estudiosos afirmam entretanto que o Manuscrito Voynich não foi escrito por Bacon. Não há menção nenhuma a esse livro em sua biografia e uma obra desse tamanho sem dúvida chamaria a atenção. Bacon tinha conhecimento de criptografia - aliás como boa parte dos estudiosos da época - mas se o documento foi escrito com um alfabeto codificado, trata-se de algo muito mais complexo do que qualquer código secreto empregado no Século XIII. Alguns apontam para uma inscrição no livro que identificaria Bacon como o verdadeiro autor, mas tudo indica que esse trecho tenha sido o trabalho inteligente de um falsário. Um livro creditado a Bacon, afinal de contas, teria grande valor. Outras evidências contidas nas págians do manuscrito, tais como diagramas do que parecem ser plantas do Novo Mundo, sugerem que o Manuscrito Voynich não pertence a época de Roger Bacon. Se o Mauscrito não é um trabalho de Roger Bacon, então quem é o responsável por ele? É possível que o responsável seja outro indivíduo extremamente enigmático, o médico e mago da Rainha Elizabeth I, John Dee (1527-1608).
Entre 1584 e 1588, Dee visitou Praga várias vezes como convidado de Rudolph II. Sabe-se que Dee tinha muito interesse em Criptografia, e possuía uma grande coleção de livros que pertenceram a Roger Bacon em sua biblioteca. Além disso, durante sua estadia em Praga, Dee mencionou em um de seus diários o pagamento de 630 ducados, aproximadamente o mesmo valor desembolsado por Rudolph II para comprar o livro. Alguns também afirmam que a caligrafia usada para numerar as páginas do livro é muito semelhante a letra de Dee. Então seria possível que o manuscrito tivesse chegado às mãos do Imperador através de Dee. Após seu surgimento em Praga, o manuscrito se tornou conhecido na corte. Testes revelaram que a assinatura de Jacobus de Tepenecz, um botânico e alquimista à serviço de Rudolph II, está na primeira página do livro. Acredita-se que o Imperador tenha emprestado o livro a Tepenecz por volta de 1610 para que ele tentasse traduzir suas páginas e que por ocasião da morte de Rudolph o livro tenha ficado com o botânico. Ele então passou por várias pessoas, até ser deixado como herança para um filósofo italiano chamado Joannes Marcus Marci (1595-1667). Pouco antes de morrer, Marci enviou o manuscrito para seu amigo Athanasius Kircher (1602-1680). Kircher foi o criador da "Lanterna Mágica" (um tipo de ancestral do projetor de slides) e era considerado um expert em criptografia. Ele tentou sem sucesso decodificar o Manuscrito Voynich e antes de sua morte o livro desapareceu sem deixar vestígios. A Redescoberta Em 1912, um negociante de livros raros chamado Wilfrid M. Voynich encontrou o manuscrito oculto no fundo de um antigo baú em Frascati, Itália. O livro estava junto com outros volumes que traziam o carimbo de bibliotecas particulares de casas nobres italianas. Como ele apareceu na Itália ninguém sabe ao certo. Voynich já havia ouvido falar a respeito do Manuscrito e ansioso por desvendar o mistério enviou cópias do alfabeto misterioso para experts em criptografia. A maioria afirmou que seria capaz de quebrar o código rapidamente, mas nenhum deles conseguiu obter sucesso. A primeira das muitas "soluções" para o mistério apareceu em 1921, quando o Professor William Romaine Newbold da Universidade da Pennsylvania alegou ter decifrado o enigma. O primeiro estágio para desvendar o código, de acordo com Newbold, era compreender que cada letra do misterioso alfabeto era uma corruptela de um alfabeto grego antigo. Para decifrar o texto, era necessário submeter as palavras a um complicado processo envolvendo duplicar letras, usar pares de palavras para criar novos símbolos, alterar a fonética e re-arranjar as letras em uma sequência específica (entendeu? pois é, nem eu!). Os estudiosos concordaram que era um processo extremamente complicado e lançaram dúvidas sobre sua validade. Newbold anunciou que o Manuscrito Voynich havia realmente sido escrito por Roger Bacon (como supunham alguns) e que o conteúdo era incrível. Segundo a versão de Newbold, Bacon tinha vasto conhecimento de fatos científicos que apenas seriam descobertos séculos depois, tais como a existência da Nebulosa espiralada de Andromeda, a construção de lentes para observação astronômica e o processo de criação de ligas metálicas. A descoberta deveria ser uma das mais significativas da história e colocaria Bacon entre os maiores cientistas de sua época, talvez de todos os tempos. Newbold morreu em 1927, e seu trabalho "O Código de Roger Bacon" foi publicado no ano seguinte. Após a euforia, muitos estudiosos começaram a expressar suas dúvidas a respeito do processo empregado por Newbold.
O maior crítico da teoria era John M. Manly, que demoliu as alegações de Newbold em um artigo escrito em 1931 e publicado no Speculum, uma respeitada revista sobre estudos medievais. Manly começou apontando que o suposto alfabeto grego pouco conhecido era na verdade o resultado do clareamento natural da tinta que estava se apagando. Ele comentou que mesmo se o alfabeto tivesse existido, o sistema de Newbold de re-arranjar as letras poderia gerar centenas de traduções possíveis de cada trecho. Além disso, os textos traduzidos por Newbold continham uma série de erros históricos, e muitos deles pareciam ser produto da imaginação do professor. Com a publicação desse artigo bombástico, o patrocínio ao programa que visava decifrar o manuscrito desapareceu. Com o passar dos anos, novas teorias emergiram. Joseph Feely apresentou sua "decifração" mediante análise das gravuras e uso de latim abreviado. Leonell Strong acreditava que o livro era um tratado sobre ginecologia escrito em um alfabeto inglês arcaico. Robert Brumbaugh afirmava ter solucionado o enigma sobre as legendas em algumas ilustrações, mas não conseguiu traduzir o texto principal, o que o levou a concluir que o livro era escrito com mais de um código criptográfico. Um dos mais recentes exemplos de esforço para decifrar o livro foi feito por Leo Levitov que afirmava ser o livro um Manual Litúrgico usado pelos Cátaros - um secto religioso cristão considerado herético na Idade Média. Levitov acreditava que o livro havia sido escrito em um alfabeto secreto usado pelos patriarcas cátaros que haviam sido exterminados durante a perseguição religiosa. No final das contas, nenhuma das soluções foi capaz de solucionar o mistério. Voynich faleceu em 1930, e sua viúva manteve o livro até 1960. Por algum tempo ele ficou em poder de A. M. Nill, um sócio de Voynich que o vendeu em 1961 para o negociador de livros Hans P. Kraus. Kraus tentou vender o livro por uma quantia astronômica, mas ninguém teve interesse de adquiri-lo. Frustrado ele resolveu doar o volume misterioso para a Biblioteca Beinecke de Yale. O manuscrito ainda atrai muita atenção do público. Mesmo depois de tantos anos de esforços por criptógrafos, não é possível sequer afirmar qual o idioma usado em suas páginas. Alguns acreditam que a maior parte dos textos são compostos de um alfabeto falso e que apenas alguns trechos realmente poderiam ser decifrados. Outros defendem que o livro foi escrito por alguém tentando criar um idioma artificial, ou quem sabe ele tenha sido concebido como um elaborado trabalho de arte. Muitos especialistas em criptografia que lidaram com o Manuscrito Voynich acreditam que não existe uma tradução coerente, entretanto novas gerações ainda tentarão decifrar os mistérios antes dese darem por vencidos. Colin Wilson, O Manuscrito Voynich e o Necronomicon Antes de tudo é preciso deixar uma coisa bem clara. O Necronomicon nunca existiu, trata-se de uma obra de ficção inventada por H.P. Lovecraft. Mas é impressionante quantas pessoas acreditam (ou pior) querem acreditar que ele existiu - ou ainda existe.
O Documento Voynich por algum tempo ofereceu a esses defensores de teorias conspiratórias um alento e uma possibilidade de que o famoso livro blasfemo seria na verdade o próprio Manuscrito Voynich escrito em um idioma secreto para preservar assim os seus segredos profundos. O elo entre esses dois misteriosos tomos - Voynich e o Necronomicon - foi levantado primeiro pelo escritor britânico e membro do Círculo lovecraftiano Colin Wilson. Wilson tratou a ficção de Lovecraft de forma bem crítica em seu livro "The Strength to Dream", e escreveu seu primeiro conto envolvendo o Mythos, "The Mind Parasites", em resposta a um desafio de August Derleth para que ele escrevesse no estilo consagrado por Lovecraft. Wilson escreveu relativamente poucas estórias sobre o tema, mas muitos fãs consideram seus contos clássicos do gênero. A primeira vez em que Wilson mencionou o Manuscrito Voynich foi no conto "The Return of the Lloigor", publicado pela editora Arkham House, na antologia "Tales of the Cthulhu Mythos". O protagonista de "Return" é o Professor Paul Lang da Universidade da Virginia. No conto, um conhecido do Professor lhe envia uma fotocópia do Manuscrito Voynich, que estava em poder da Universidade de Pennsylvania (na época ele estava sendo examinado por Newbold). Enquanto Lang está fazendo uma cópia, ele conhece um fotógrafo profissional, que está trabalhando em uma série de fotografias coloridas do mauscrito. O professor percebe que existem linhas desbotadas no manuscrito original que aparecem nas fotografias, preenchendo estas linhas ele consegue formar palavras que tornam possível decifrar o manuscrito. Ele logo descobre que o livro foi escrito em árabe - ou melhor em Grego, usando o alfabeto árabe. Quando finalmente termina o trabalho, conclui que o manuscrito foi escrito por um certo Martin Gardner e é a compilação de outro manuscrito mais antigo identificado como "um completo relato científico do universo" ou "um documento medieval a respeito de magia, ciência e especulação pré-Copérnica". O Professor Lang não tem nenhum conhecimento a respeito do Necronomicon, e é surpreendido ao saber que Lovecraft supostamente o inventou. Ele percebe que há elementos no Manuscrito Voynich que se referem a ficção inventada por Lovecraft e Arthur Machen (um autor galês de fantasia que influenciou Lovecraft), e desenvolve uma teoria de que os escritores teriam lido uma outra cópia do mauscrito em suas carreiras. Ele é incapaz de determinar quando Lovecraft teve acesso ao texto, mas descobre que Machen pode ter lido um texto semelhante em suas pesquisas em Lyon ou Paris, onde tal documento estaria em poder de um Círculo de Satanistas. Lang decide procurar pelo Manuscrito em Melincourt, cidade natal de Arthur Machen. Após chegar ao interior do País de Gales, o professor acaba se envolvendo com uma conspiração engendrada por entidades inumanas conhecidas como lloigor. O que levou Colin Wilson a relacionar os dois livros? A melhor teoria é que em algum momento da história do Necronomicon e do Manuscrito Voynich, ambos estiveram ligados a John Dee.
Na vida real, John Dee pode ter sido o responsável por vender o Manuscrito ao Imperador Rudolph II, e na ficção lovecraftiana, Dee é o responsável pela tradução do Necronomicon para o idioma inglês. A única falha nessa hipótese é que Wilson não menciona Dee em momento algum de seu conto. Wilson aborda novamente o Manuscrito Voynich no final de sua novela "The Philosopher's Stone". Ao longo da trama, Howard Lester e seu colega Sir Henry Littleway aprendem a usar suas faculdades psíquicas para evitar os efeitos do tempo e desenvolver capacidades mentais notáveis. A medida que eles obtém êxito em suas experiências, eles passam a ser perseguidos por uma série de calamidades. Os dois quase morrem em um acidente automobilístico, o irmão de Littleway, é acusado de agredir uma mulher e estudiosos que eram amigáveis se tornam hostis. Lester eventualmente percebe que esses acontecimentos estão ligados ao controle mental exercido por entidades conhecidas como Os Grandes Antigos. Eles então começam a pesquisar a respeito desses seres, e durante sua busca pela mitologia do Mythos ficam sabendo a respeito de Lovecraft e Necronomicon. Certa noite, Lester descobre que Roger Littleway estabeleceu contato mental com os Antigos. Osdois ficam sabendo através desse contato que um volume verdadeiro do Necronomicon está escondido na Biblioteca da Universidade da Pennsylvania sob um nome falso. Quando eles chegam ao lugar encontram o sobrinho do Professor Paul Lang (do conto "Retun of the Lloigor") que revela ser o Manuscrito uma versão do Necronomicon. Seguindo as indicações de Lang, eles começam a traduzir o livro. O mais tenebroso dos aspectos do Manuscrito Voynich, entretanto não é o texto em si. Ao manipular o livro, Lester e Littleway descobrem que desenvolveram psicometria - a faculdade psíquica que permite ler a história de objetos pela manipulação dos mesmos. A leitura do Manuscrito faz com que eles terminem por quase despertar um dos poderosos Antigos que estava hibernando. O boato sobre a suposta conexão entre "O Manuscrito Voynich e o Necronomicon" pode ser atribuído a dois fatores. A ficção de Colin Wilson; "Return" apareceu primeiro em Tales of the Cthulhu Mythos, talvez a mais importante antologia escrita sobre o Mythos de Cthulhu. E ao estilo de Wilson, que consegue a façanha de misturar fato e ficção de tal forma que é difícil separar um do outro. Lovecraft também dominava essa técnica, mas Wilson consegue inserir elementos tão verossímeis que a realidade e ficção se fundem nas suas tramas. Um leitor desinformado ao saber da existência do Manuscrito Voynich pode supor que o Necronomicon também existe. Wilson parecia estar ciente do que havia criado. Certa vez, ele comentou que recebia frequentemente cartas de leitores que afirmavam possuir exemplares verdadeiros do Necronomicon ou que haviam quebrado o código Voynich e descoberto que o autor estava certo. Percebendo o boato que havia iniciado, Wilson pediu que seus editores publicassem um comentário nas edições em que suas estórias fossem publicadas, informando aos leitorres que o Manuscrito Voynich real jamais havia sido traduzido. De pouco adiantou. Ficção se misturou de tal maneira à realidade que muitos hoje em dia acreditam não apenas que o Necronomicon existe, mas que o Manuscrito Voynich é verdadeiramente uma cópia da "Bíblia do Mythos". Teoristas da conspiração afirmam ainda que especialistas em criptografia conseguiram traduzir o Manuscrito na íntegra, mas que o segredo contido em suas páginas é tão tenebroso, tão assustador que os acadêmicos julgaram necessário censurar sua divulgação para o público em geral. A verdade provavelmente só saberemos se um dia o Manuscrito Voynich for realmente decodificado. Infelizmente até o momento não houve progresso nesse sentido e o Manuscrito permance como um dos grandes enigmas do mundo. Com base no texto de Dan Harms http://mundotentacular.blogspot.com.br/2011/04/o-manuscrito-voynich-lendas-rumores-e.html

domingo, 16 de setembro de 2012

Mundo Maia

Fundação da Civilização do Tempo O segredo do tempo foi queimado em 12 de julho de 1562 na Cidade do México. Diego de Landa, monge franciscano encarregado de reprimir a heresia nas provincias de Yucatan e da Guatemala, recentemente conquistadas por Sua Muito Católica Majestade de Espanha, condenou a destruição na fogueira a parte essencial dos manuscritos maias que continham os segredos do tempo. As testemunhas narram que no inicio o fogo se recusou a pegar. Acreditou-se por uminstante que a multidão de indigenas reunidos ao redor do auto-de-fé iria intervir. Os soldados ameaçaram atirar , os indios recuaram e o fogo pegou. Desde então , alguns traços da civilização maia foram redescobertos pelas pesquisas modernas, especialmente as pesquisas soviéticas puderam lançar alguma luza sobre ela. Mas o principal segredo do tempo desapareceu. Sabemos tão-somente que os maias não consideravam o tempo homogeneo. Certas partes do tempo possuiam certas propriedades, outras não. Um pouco como a superstição popular, que considera determinados dias nefastos, como a sexta-feira 13 , e outros não. Para os maias, o tempo não possuía dois vetores , o passado e o futuro, porém seis. Vemos surgir aqui , de novo , as "ramificações" do tempo notadas pelo I Ching e que nos servirão para eliminar os paradoxos temporais das viagens no tempo. Não nos restam muitas fontes para reconstituir os segredos mais. Apenas tres manuscritos. O primeiro , que parece mais com um inventário que a um de nossos livros, e que tem sessenta e quatro páginas , se encontra em Dresde. O segundo está em Madri; possui cento e doze páginas, mas faltam visivelmente o príncipio e o fim. Enfim, vinte e quatro páginas em mau estado redescobertas por Léon de Rony nos arquivos da Biblioteca Nacional em Paris. Um jovem russo talentoso, Yuri Knorozov, deu os primeiros passos em direção a decifração . Isso lhe assegurou a oposição feroz dos especialistas oficiais, para os quais os maias constituiam exclusividade, em especial Eric Thompson. Entretanto, o cientista soviético reuniu indicações concludentes, as quais mostravam que a escrita maia se compõe de hieróglifos, isto é, que ela não é inteiramente alfabética, como a escrita egipcia. Foi com muita reserva que apresentou o resultado de suas pesquisas em 1950 diante duma comissão universitária para o certificado que corresponde entre nós ao mestrado. A comissão era claramente superior ao nivel requeridode mestrado, e lhe concedeu sem qualquer hesitação o titulo de doutor em ciencias e ciencias humanas. O talento foi reconhecido em vida, o que é raro. É verdade que nesse ponto os academicos soviéticos tem o espirito claramente mais aberto que seus colegas ocidentais. Os poucos elementos que podemos tirar das decifrações soviéticas , e , por outro lado , a leitura dum certo número de estrelas que não trazem senão notações numéricas, embora bem interessantes, permitem representar uma civilização que procurava subjugar o tempo mais que o espaço. À origem dos tempos, observa-se uma data zero, data em que o homem aparece na Terra. Segundo uma inscrição de 3113 A.C. , essa data se estabelece no ano 5041738 , número que corresponde de muito perto àquele dado pelas mais avançadas pesquisas de antropologia. Durante muito tempo acreditou-se que os maias dispunham as datas ao acaso, mas mesmo os cientistas oficiais começam a admitir que os maias detinham o dominio do tempo. Assim, utilizando-se dos trabalhos soviéticos, o Professor Charles H. Smiley, da Universidade Brown , publicou no Journal of the Royal Astronomical Society of Canadá a decifração duma parte do manuscrito de Dresde. Essa parte encerra primeiramente a relação dos oitentas eclipses solares observáveis no mundo inteiro durante o primeiro milênio antes da nossa era. Em seguida, previsões de eclipses que deveriam suceder nos anos 42 e 886 de nossa era . Tais previsões são exatas e foram confirmadas pelos fatos. Isso implica ou que os maias empregavam telescópios - e que eles não os possuiam - e lidavam com ciências matemáticas avançadas - o que não parece ser o caso - , ou que detinham o domínio do tempo para exploração e observações diretas, o que parece próprio de sua civilização. É o mesmo domínio do tempo que encontramos no livro sagrado de Chilam Balam , que prediz com dez séculos de antecipação e minunciosamente a chegada dos espanhóis ao continente americano. Diego de Landa tinha trinta e oito anos quando cometeu seus crimes . Sua crueldade atemorizou até mesmo os espanhóis e ele foi intimado a comparecer a um tribunal da ordem dos franciscanos na Espanha. Contudo, sua defesa foi tão hábil que foi absolvido e voltou ao México como bispo. Deixou suas memórias escritas em 1616 e redescobertas em 1863 . Seu manuscrito contém um alfabeto maia. Diego de Landa afirma que a escrita maia era alfabética e fornece transcrições de letras. Foi esse erro e essa falsa transcrição que retardaram as pesquisas durante muitos séculos. Mais tarde, o célebre lingüista Benjamin Lee Wort tentou mostrar que a escrita maia se compunha de hieróglifos , mas Eric Thompson o votou ao silêncio. Foi necessário Knorozov para demosntrar que a escrita maia era hieroglífica. Felizmente , o poder de Eric Thompson não se estendia até a União Soviética. Quem foram os maias? Vieram do norte , não se sabe quando. Na lingüa deles a mesma palavra designa o "norte" e o "passado" . De acordo com as últimas pesquisas , eram anteriores aos Olmeques e estão situados cronológicamente ao menos, dez mil anos da nossa era. Talvez mais. Por volta do ano 1.000 de nossa era , abandonaram suas cidades , não se sabe por que. Algumas de suas cidades foram descobertas na selva, outras esperam ainda que alguem as descubra . A fotografia aérea e a fotografia por satélite revelaram no Yucatan e na Guatemala dezenas de milhares de pirâmides ainda inexploradas. As cidades descobertas e parcialmente exploradas colocam estranhos problemas. Palenque por exemplo. Encontramos lá um calendário lunar, que atribui ao mês lunar uma duração de 29, 53059 dias . Precisão fantástica . Os números mais modernos, obtidos graças a um relógio atômico , apresentam com esse número um erro de 0,00027 por dia. E esse resultado foi obtido por um povo que não possuia nem telescópio e nem computador. Depois disso, hesita-se afirmar que as datas obtidas com tal sistema numérico sejam imaginárias , ou hipotéticas. No alto de uma piramide imensa , em Palenque, encontra-se o Templo das Inscrições . Uma dessas inscrições evoca singularmente um painel. Com mostradores e botões de acionamento , certamente. Quis-se a todo custo nesse "painel" a reprodução dum painel de astronave. Tal hipótese criou celebridade e fortuna para Erich von Daniken. Num certo número de inscrições desse mesmo tempo trata-se de nove mundos subterraneos. Num deles reina o deus Hun Ahav , o qual segundo uma inscrição reina também no planeta Venus. Compreenda quem puder. . . Parece que deciframos de maneira satisfatória o sistema de numeração maia. Os maias empregavam o zero , representando em seus calculos por um signo em forma de astronave munida de vigias. Derivavam seu calendário de um sistema de numeração de base vintem. Nesse calendário, a mesma data não podia se repetir a não ser de cinquenta e dois em cinquenta e dois anos. O ano começava a 23 de dezembro , no solstício do inverno e continha os seguintes meses: sol novo , poço, semeaduras, branco , cervo, extensão do fogo, sol amarelo, tambor, grande chuva, barulho da tempestade, deus desconhecido , rãs , deus da caça , morcego, deus desconhecido, mês final. Fundando-se numa extensão média do dia , os maias podiam perscrutar longuíssimos periodos de tempo, até sessenta e quatro mil anos atrás. Entretanto, se o texto precisa que não se pode remontar a mais de 5.041.738, é sem dúvida porque não se pode explorar o tempo antes do aparecimento dos homens. O tempo é marcado por sua cor, a qual não é a mesma a cada mês. Uma data retornando cinquenta e dois anos depois não tem forçosamente a mesma cor. Certas cores do tempo são boas, outras más. E quando nos colocamos no fluxo do tempo para considerá-lo, percebemos não somente o passado e o futuro , mas também quatro outras direções. Os heróis lendários dos maias , especialmente Quetzalcoatl , que é branco e possui um nariz semita , vêm não se sabe de onde. O simbolo de Quetzalcoatl é a serpente emplumada que invadiu o império maia em 1208 de nossa era. Sua chegada é prevista, tanto quanto suas vitórias. Ainda se fala disso nas tradições maias, pois a lingua maia , contrariamente , por exemplo, ao sumeriano ou o hitita , é ainda falada nos nossos dias. Procura-se ademais agora comparar a tradição maia com o pouco que conservamos de texto escritos. Trascrições em espanhol dessa tradição são constantemente descobertas. Assim, em 1942 , encontrou-se em Marida um fragmento perfeitamente desconhecido do livro de Chilam Balam. Porém , mesmo nos nossos dias , a gramática maia permanece extremamente difícil. Por exemplo , os verbos indicam simultaneamente o objeto e o sujeito de uma ação , e a tradução exata é totalmente impossivel. Yuri Knorosov traduziu para o russo um dos livros de Chilam Balam, diretamente do maia. Ele afirma que é mais fácil traduzir para o russo que para a lingua ocidental, mas que entretanto essa tradução não é senão aproximativa. O livro de Chilam Balam descoberto em 1942 , o último em data , contém profecias e narrativas históricas em forma épica. Defini-lo como uma combinação de Ilíada e da Biblia não é deformar muito a verdade. Os maias ainda são vivos ; até mesmo sua população aumenta. Eles tiveram a sorte de sobreviver porque entre 1519 e 1605 os espanhóis massacraram mais de vinte e três milhões de maias. Os sobreviventes conhecem muitos segredos, escondidos por medo da repressão espanhola . Lentamente, os documentos saem dos seus esconderijos. Locais de cidades são pouco a pouco revelados. Um dia todo o segredo ser-nos-á apresentado. A cidade mais rica das que foram descobertas até o presente é Bonampak. Possui um templo suntuoso, com três peças imensas cobertas de afrescos que já nos ensinaram muito e muito nos têm ainda para ensinar. Bonampak significa em maia : "paredes recobertas de quadros". A cidade é relativamente recente , do ano 800 de nossa era . É inacabada. As mesmas razões que levaram os maias a abandonar as outras cidades interromperam sua construção. Os afrescos de Bonampak mostram-nos as multidões maias , a guerra que reina nessa época e símbolos do tempo. A cidade foi descoberta, por acaso , em 1946. De seus afrescos imensos acha-se geralmente que constituem uma obra coletiva , realizada sob a direção dum homem de gênio. Um tanto à mesma maneira que funcionavam os ateliês da Renascença. Esse gênio desconhecido parece ter traçado ele próprio o desenho dos afrescos com tinta negra , deixando aos seus colaboradores em seguida o cuidado de colori-los. Parece que Bonampak foi iniciada durante o período desatroso em que as outras cidades eram abandonadas, depois continuada durante a invasão de Quetzalcoatl , procedendo do norte e destruindo em nome da serpente emplumada a primeira civilização maia a fim de edificar a segunda . E que esses dois fenomenos foram previstos. Por que então começar a construir uma cidade quando se sabia não poder termina-la? Mais uma vez se coloca a questão da fatalidade, e do sentido das previsões . Notemos que em Bonampak, como em outras cidades , afrescos foram destruidos , estátuas quebradas , estrelas derrubadas , a ponta profundamente enterrada no solo. Aparentemente, não se desejava que os invasores que penetrassem a cidade após seu abandono aprendessem demasiado! Os livros de Chilam Balam insistem no fato dos sacerdotes maias preverem não somente as invasões, mas também as catastrofes naturais, particularmente os ciclones e as correntes violentas das marés. Essas previsões eram consideradas marcadas pelo selo da fatalidade e não podiam em caso algum mudar um destino inelutável. É necessário observar que os livros de Chilam Balam foram redigidos por homens perseguidos que não conheciam a escrita maia e registravam sofrivelmente em espanhol tradições orais . São os livros maias que seria necessário que encontrassemos e decifrassemos . Talvez ainda existam, enterrados numa dessas inumeráveis cidades que conhecemos somente através de fotos de satélites. Em que consistia exatamente a técnica usada pelos sacerdotes maias para explorar o tempo? Arriscarei uma hipóteses. Por volta de 1965 descobriu-se em Nova York dois gêmeos de vinte anos, mentalmente muito equilibrados - seus quocientes de inteligencia eram inferiores a 50 - mas possuíam um do extraordinário : domínio total do tempo aritmético. Quando se perguntava a um deles : que dia foi 4 de fevereiro de 1648 ? o outro respondia imediatamente : sexta-feira . E quando se perguntava ao outro que dia seria 11 de fevereiro de 2003 , o primeiro respondia : quarta-feira. Verificações demonstraram que não se enganavam jamais. Várias pesquisas científicas foram efetuadas então e em vão , e um médico eminente acabou por admitir num artigo do jornal Le Monde : "A ciencia não dispõe de resposta para esse problema . Mas isso não é razão para apelar para 'O Despertar dos Mágicos'." Com o risco de contrariar os cientistas oficiais , apelarei para o método de 'O Despertar dos Mágicos' , isto é , para hipóeteses intuitivas baseadas em fatos verdadeiros, o que chamo de realismo fantástico. não atribuimos importancia demais ao fato de que quando se interrogava um dos gêmeos era o outro que respondia. Pode haver explicações para essa telepatia de pouco alcance , e nem todas telepáticas, aliás. Os gêmeos possuiam o dominio do tempo aritmético. Certos observadores notaram neles um domínio de um tempo bastante curto. Assim, os gêmeos pareciam jamais ter ouvido falar de exploração do espaço. Mas quando lhes foi perguntado : "E quanto ao Sputnik ?" não apenas responderam com a data de 4 de outubro de 1957 como também, recitaram de cor os vários artigos de jornais do Sputinik. Tudo como se pudessem voltar no tempo para se informarem. Essa faculdade particular deve ser devida a uma anomalia do cérebro dos gemeos. Sabemos que os sacerdotes maias operavam os cérebros de outros sacerdotes . Instrumentos de trepanação e cranios trepanados foram descobertos. Daí me parece possivel imaginar que os sacerdotes maias conhecessem uma operação da cirurgia cervical suscetivel de conceder o domínio do tempo. No caso dos dois gêmeos nova-iorquinos , o fenômeno foi provavelmente devido a uma mutação no nascimento. Estou convencido que os sacerdotes maias sabiam provocar tais mutações e que os individuos particularmente bem sucedidos podiam fornecer ensinamentos sobre o passado e o futuro , percebiam o tempo em sua realidade múltipla e não abstratamente e segundo duas dimensões , como nós o fazemos. Talvez certos sacerdotes em que a operação tivesse obtido total exito pudessem até mesmo se deslocar no tempo. O material escrito é realmente demasiado vago e raro para que possamos ter certeza disso. Esse domínio do tempo proporcionava portanto não unicamente o conhecimento do passado e do porvir como também o conhecimento individual da estrutura do tempo. Parece que esse fenomeno é único na história da humanidade. Do mesmo modo que um homem no deserto ou no mar pode ao despertar circunvagar o horizonte e atentar segundo os quatros pontos cardeais , norte, sul, leste e oeste, para tentar vislumbrar uma caravana ou uma vela , um sacerdote maia podia cincunvagar seis direções do tempo , ver sua cor nesse momento, concluir se era boa ou má e entrever eventos situados à perpindicular do eixo do tempo. Aí estava o grande segredo que destruiu o monge Diego de Landa. E aqules que o conhecem ainda guardam-no ciosamente. Por volta do inicio do século XX , descobriu-se no Yucatan dentro dum jarro um outro manuscrito maia, o quarto, até então desconhecido. Contudo , antes que pudesse ser copiado ou fotografado foi incinerado por desconhecidos. Parece que no momento das invasões os sacerdotes maias davam instruções precisas e tais instruções são ainda respeitadas . Os espanhóis , certamente destruiram muita coisa . E a epidemia de varíola que se seguiu à invasão espanhola matou ainda mais maias que os espanhóis ( Foi esta epidemia que deu a Wells a idéia da destruição dos marcianos por meio de micróbios em "A Guerra dos Mundos"). Mas nem tudo foi destruído. Já a chegada dos espanhóis - prevista há muito - precauções tinham sido tomadas. Assim, o templo localizado no alto da pirâmide de Uxmal não oferecia acesso senão por meio duma escada cujos degraus eram da altura de um homem. Para subir por tal escada era necessário um treinamento especial que só os sacerdotes dispensavam. Recentemente o cientista russo Vladimir Alexandrovitch Kuzmitzeff conseguiu subir ao alto da pirâmide de Uxmal . Narrou o seguinte: "Sob o efeito da claridade implacável do sol tropical , minha visão foi subitamente turvada . Meu coração batia descompassadamente , uma fadiga como jamais experimentara na vida tomava conta de mim . Parecia-me que a escada não tinha fim. Compreendi porque acreditava-se que ela conduzia ao céu." Bem no alto da escada encontrava-se uma figura de pedra não-humana que observava com olhar feroz os visitantes. Ao lado , vasos enormes deviam em princípio receber o fogo do sacrificio. Todos os documentos dos templos no alto de pirâmides descobertos por Diego de Landa foram queimados por ele. Entretanto ainda restam as piramides e mesmo cidades inteiras desconhecidas . E existem documentos ocultos em galerias subterrâneas. O governo mexicano preocupa-se com essa questão e tenta deter ao máximo o contrabando de antiguidades maias. Nada nos impede de pensar que um dia encontraremos um documento que nos permitará conhecer a operação que faculta o dominio do tempo. Caso adimitamos a hipótese da existencia de tal intervenção cirúrgica , uma questão então se coloca: como os sacerdotes maias eram capazes de executar uma operação que somos absolutamente incapazes de executar? Mesmo com nossos métodos de anatomia para estudo do cérebro através de radioisótopos , mesmo com nossos eletroencefalogramas seriamos incapazes de proceder a tal operação. Como os maias , que acabavam de emergir do neolítico , a descobriram? A unica hipoteses possível é a que sustenta que eles não a descobriram , mas sim a aprenderam. De quem? Dos Mestres Secretos do Tempo que ali viajavam e ali faziam suas experiencias. Trata-se duma hipoteses tão plausivel quanto a dos extraterrestres, a qual aliás não é excluida por ela. E manterei tal hipotese até me mostrarem um eletroencefalograma descoberto numa tumba maia. Nota : O que eu ( J. Bergier ) disse neste capitulo a respeito da trepanação dos maias poderá parecer extraordinário ao leitor . Acrescentarei aqui um extrato de um excelente estudo realizado pelo Professor Marcel Homet e aparecido no nº 4 da revista Khadat , consagrada às civilizações desaparecidas. Os Chimus constituiam um império na costa do Peru , muito estreitamente ligado ao dos maias. Alguns acham que os Chimus constituiram a base do império maia, outros que eles formaram uma colonia deste; seja como for, as técnicas médicas deviam ser as mesmas . Eis o que escreveu o Professor Homet: "Numa cerâmica, um homem se debruça sobre um individuo de crânio raspado e que com uma grande quantidade de folhas na boca parece adormecido. O homem de pé tem à mão uma faca em forma de T ligeiramente curvo . Pode-se pensar que ele está na iminencia de operar aquele que, deitado , foi insensibilizado por aquele maço de folhas de coca que mascou. Então o cirurgião abre um orificio na caixa craniana ; delicadamente ele retira o tumor que sabe ali existir , fecha o orifício e cauteriza. Tal coisa pode parecer extraordinária pois para isso é necessário conhecer perfeitamente a anatomia do cérebro. E deste modo os médicos atuais estudaram os cranios trepanados de Cuzco , estão de acordo acerca do seguinte ponto: muitos pacientes dos cirurgiões chimus foram trepanados diversas vezes e todos eles sobreviveram." Extraido do livro Os Mestres Secretos do Tempo de J. Bergier - Hemus - 1974 http://www.geocities.ws/rsmaike/MSTempo.html